Foto: Crea-PR O delegado da Polícia Civil de Pontal do Paraná Jader Roberto Ferreira Filho deve indiciar três pessoas pelo desabamento do supermercado Super Rede Atacadista, que resultou em três mortes.
O delegado da Polícia Civil de Pontal do Paraná Jader Roberto Ferreira Filho deve indiciar três pessoas pelo desabamento do supermercado Super Rede Atacadista, que resultou em três mortes.
O dono do supermercado, o dono da construtora e um fiscal da obra deverão ser indiciados por homicídios culposos e lesões corporais. Além das três funcionárias que morreram no desabamento, ficaram feridas 12 pessoas. O inquérito ainda não foi concluído e aguarda laudo da Polícia Científica.
O Correio do Litoral entrou contato com o proprietária do supermercado, Eduardo Dalmora, e encaminhou mensagem a ele. Este conteúdo será atualizado se houver resposta.
O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea) também analisa a situação. Em novembro, em uma vistoria durante as obras, o Crea apontou irregularidades na execução da estrutura de concreto pré-fabricado.
O Crea apontou irregularidade na execução da estrutura de concreto pré-fabricado e o proprietário foi notificado. Também foi entregue um comunicado orientativo indicando a necessidade do Programa de Gerenciamento de Riscos.
A Prefeitura de Pontal do Paraná abriu uma sindicância interna para apurar sobre a emissão dos alvarás relacionados ao funcionamento do supermercado e a Câmara de Vereadores criou uma Comissão Processante, numa decisão considerada precipitada e eleitoreira.
O acidente aconteceu no dia 22 de março, no dia da inauguração da loja no balneário Canoas. Morreram Pryscilla Maris Tascheck Farro, de 36 anos, Rayssa Batista Santos, de 18 anos, e Camille Vitoria Souza Dias, de 18 anos.
A laje que desabou possuía 50 metros quadrados e era dividida em três pavimentos separados por uma camada de concreto com 15 centímetros. Um dos pavimentos tinha três caixas d’ água, com capacidade de 10 mil litros cada. O outro, tinha três caixas de 15 mil litros cada.