Geral crime

Morre líder da quadrilha de tráfico e roubo de bebês nos anos 1980 que tinha sede em Curitiba

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Por Da Redação

20/04/2024 às 17:21:58 - Atualizado há
Foto: Revista Crescer - Globo.com

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Arlete Honorina Vitor Hilú, líder de uma operação criminosa que traficava bebês do Brasil para o exterior na década de 1980, faleceu aos 78 anos em uma casa de repouso no interior de São Paulo. A morte de Hilú, que comandava um esquema clandestino de proporções internacionais sediado em Curitiba, foi confirmada recentemente por sua família. De acordo com informações do Portal Uol, apesar de ter ocorrido em dezembro de 2023, a informação só veio à tona esta semana. Hilú passou seus últimos anos em uma casa de repouso em Porto Feliz (SP), onde lutava contra o Alzheimer e enfrentava um estado de desatenção.

Seu passado remonta aos anos 1980, quando era conhecida por liderar uma rede criminosa que sequestrava bebês de maternidades brasileiras e os vendia no exterior, especialmente em países como Israel e na Europa. A capital paranaense serviu como centro das atividades ilícitas desta quadrilha.

Antes de se envolver no tráfico de crianças, Hilú trabalhou na Penitenciária Estadual do Paraná, onde foi demitida em 1981. Em 1983, assumiu o cargo de curadora especial de menores, ligada à Justiça do Paraná.

Arlete Hilú foi condenada por tráfico de crianças, falsidade ideológica, formação de quadrilha e retirada ilegal de crianças do Brasil. Ela enfrentou a prisão duas vezes, em 1988 e 1992. Em uma entrevista de 2016, onde confessou seus crimes, ela chegou a afirmar ter se divertido durante o tempo que passou na prisão, um comentário chocante que revela a frieza de sua personalidade.

Uma das crianças sequestradas pela quadrilha comandada por ela foi Bruna Vasconcellos em 13 de outubro de 1986. Ela foi levada por uma falsa babá da quadrilha e vendida para uma família em Israel. A insistência da mãe Rosilda Gonçalves fez com o que caso causasse uma grande comoção internacional. Um canal de TV britânico ajudou a trazer Bruna de volta para o Brasil três anos depois.

Fonte: Nosso Dia
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