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Com Maduro, Alba reúne líderes de esquerda em Caracas para discutir alternativas ao capitalismo

Movimentos populares se reuniram em Caracas para discutir as possibilidades de um novo mundo frente ao capitalismo.

Por Da Redação

19/04/2024 às 21:16:28 - Atualizado há
Foto: Brasil de Fato

Movimentos populares se reuniram em Caracas para discutir as possibilidades de um novo mundo frente ao capitalismo. O Encontro para uma Alternativa Social Mundial começou na quinta-feira (18) e vai até sábado (20) no Hotel Meliá, na capital venezuelana. Os debates contaram com a representantes de organizações de 60 países, com protagonismo da América Latina.

Organizado pela Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América -Tratado Comércio dos Povos (Alba-TCP) e o Instituto Simón Bolívar, a série de debates tem como objetivo discutir alternativas ao modo de produção capitalista a partir de um projeto de sociedade que contemple as demandas e a luta dos movimentos populares.

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, participou do evento. O chefe do Executivo venezuelano disse que a Alba é a "verdadeira alternativa" para uma nova sociedade e disse que, para pensar um modelo econômico que seja melhor que o capitalismo, é preciso construir um mundo multipolar.

"A construção de um mundo multipolar já nasceu. Começou a contagem regressiva para o fim do império de coletivos do Ocidente e a humanidade que vem será melhor", afirmou.

Para o secretário-executivo da Alba-TCP, Jorge Arreaza, o debate é importante para pensar possibilidades a partir de uma construção coletiva de ideias e pensamento.

"Oferecemos ao mundo o caminho para unir todos que possam se unir para enfrentar o inimigo principal. Os povos são o combustível, a energia, mas precisam estar em contato com uma institucionalidade democrática para poder comunicar seu sentimento e autoridade democrática", afirmou.

Quatro mesas de debate marcaram a abertura do primeiro dia. Professores, pesquisadores, lideranças de movimentos e políticos latino-americanos falaram sobre os principais problemas enfrentados no sistema atual e as possibilidades de novos caminhos para a sociedade. Os temas discutidos foram: perigos e ameaças da humanidade, a civilização decadente, a necessidade de um projeto comum e um só imperialismo, um só inimigo.

O segundo dia foi marcado pela presença de Nicolás Maduro. Participaram também os ex-presidentes da Bolívia Evo Morales, e de Honduras, Manuel Zelaya, o membro da direção nacional do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) João Pedro Stedile e Llanisca Lugo, integrante do Centro Martin Luther King.

O líder boliviano falou sobre a importância de fortalecer uma posição anti-imperialista e reforçar a ideia de um novo modelo econômico possível.

"As medidas dos EUA sempre foram de ingerência, intervenções e golpes de Estado. O golpe na Bolívia acontece porque não aceitam outro modelo econômico melhor que o neoliberalismo, não aceitam índios e não aceitam uma outra forma de gestão dos recursos naturais, que no caso da Bolívia é o lítio", afirmou Morales.

O encerramento do evento será neste sábado, com o seminário Juventudes Anti-imperialistas em Luta e por uma Solidariedade.

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