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Governo amplia faixa etária da vacinação contra dengue para evitar perda de doses prestes a vencer

A Câmara Técnica de Imunizações do Ministério da Saúde liberou a vacinação contra a dengue para uma faixa etária ampliada, com as doses que estão prestes a vencer, em 30 de abril.

Por Da Redação

18/04/2024 às 13:06:23 - Atualizado há
Foto: Brasil de Fato

A Câmara Técnica de Imunizações do Ministério da Saúde liberou a vacinação contra a dengue para uma faixa etária ampliada, com as doses que estão prestes a vencer, em 30 de abril. Para aqueles que anteciparem a imunização, a segunda dose estará garantida.

Uma nota com orientações de aplicação ainda será enviada aos estados. O Ministério da Saúde, no entanto, já reforçou a prioridade para pessoas entre 10 e 14 anos, para os quais a imunização estava liberada desde o início de março.

"Mantém-se a recomendação de vacinação contra a dengue na faixa etária de 10 a 14 anos de idade. No entanto, se o município tiver doses de vacina dengue com vencimento em 30 de abril de 2024, em quantitativo que represente risco de perda física, essas doses poderão ser aplicadas em pessoas da faixa etária de 6 a 16 anos de idade", informou a pasta na nota técnica publicada na noite de ontem (17).

"Em caso de necessidade, esta estratégia poderá ser ampliada até o limite etário especificado na bula da vacina dengue, que compreende dos 4 aos 59 anos 11 meses e 29 dias de idade, conforme a disponibilidade de doses no município com vencimento em 30 de abril de 2024", informou. "Reforçamos que essa é uma estratégia temporária, aplicada apenas para as vacinas que possuem prazo de validade até 30 de abril de 2024."

O Brasil registrou 3.310.484 casos prováveis de dengue — quando ainda não há identificação de vínculo epidemiológico ou confirmação laboratorial —, desde 31 de dezembro de 2023, quando começou o ano epidemiológico de 2024, até esta quarta-feira (17). Em todo este período, foram 1.820.925 infecções confirmadas e 1.457 mortes registradas pelo Ministério da Saúde.

Os estados com os maiores índices são Minas Gerais, Distrito Federal e São Paulo. O primeiro lidera o número de casos prováveis (1.026.290); o segundo está à frente com o maior coeficiente de incidência a cada 100 mil habitantes (7.841,6); e SP tem o maior número de pessoas mortas (293).

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