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MP-SP é acionado para investigar atuação da PM após criança ser baleada em Paraisópolis

O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) foi acionado para investigar a ação da Polícia Militar (PM) após uma criança ter sido baleada em Paraisópolis, na zona sul de São Paulo.

Por Da Redação

18/04/2024 às 12:06:31 - Atualizado há

O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) foi acionado para investigar a ação da Polícia Militar (PM) após uma criança ter sido baleada em Paraisópolis, na zona sul de São Paulo. O caso aconteceu na última quarta-feira (17).

A criança foi atingida por um disparo enquanto ia para a escola. Segundo informações de uma liderança comunitária, havia uma operação da PM na comunidade no momento em que a criança foi atingida. A informação foi dada inicialmente pela jornalista Monica Bergamo, da Folha de São Paulo.

A Secretaria da Segurança Pública de São Paulo alega que os policiais militares faziam patrulhamento quando foram recebidos a tiros por criminosos. Segundo o porta-voz da PM, coronel Massera, o tiro não partiu da Polícia Militar.

O porta-voz, no entanto, disse desconhecer o que feriu o menino e colocou em dúvida até ter sido arma de fogo. “Não sabemos ainda o que feriu essa criança, pode ser sido um disparo dos bandidos ou pedaço de reboco, estilhaço ou uma queda..As imagens das câmeras corporais, porém, nos dão certeza de que o menino não estava na linha de ação dos policiais”, afirmou.

Ação no MP-SP

A ação no Ministério Público de São Paulo (MP-SP) foi protocolada pela Bancada Feminista, mandato coletivo do PSOL na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), que pede ue seja instaurado um inquérito civil “para averiguar a legalidade e constitucionalidade da atuação policial”.

A criança, que passava pela rua Ernest Renan quando foi atingida pelo disparo na cabeça, foi levada pelos militares para a AMA Paraisópolis e depois transferida para o Hospital do Campo Limpo. Ainda não se sabe de onde partiu o tiro que a atingiu.

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, o estado de saúde da criança é estável. A tomografia rechaçou lesão contundente e necessidade de intervenção cirúrgica.

A Ouvidoria das Polícias pediu à Corregedoria da PM o afastamento dos policiais envolvidos, “uma vez que imagens recebidas por esta corregedoria mostram policiais em ações que viriam a obstruir o trabalho de perícia no local”.

O caso foi registrado no 89º DP (Portal do Morumbi).

Fonte: ICL Notícias
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