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Após absolvição de Moro, julgamento sobre Lava Jato é marcado

O julgamento que investiga irregularidades na 13ª Vara Federal de Curitiba, onde Sergio Moro atuou como juiz durante a Lava Jato, está marcado para a próxima terça-feira (16).

Por Da Redação

10/04/2024 às 16:59:24 - Atualizado há

O julgamento que investiga irregularidades na 13ª Vara Federal de Curitiba, onde Sergio Moro atuou como juiz durante a Lava Jato, está marcado para a próxima terça-feira (16). O relatório final da correição, feito pelo Conselho Nacional de Justiça, estava concluído desde a semana passada.

Mas, o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Luís Roberto Barroso, aguardou a conclusão do julgamento de Moro no TRE-PR para incluir o caso na pauta. Moro foi absolvido com 5 votos a 2. A maioria da corte paranaense entendeu que não houve abuso de poder econômico na pré campanha do ex-juiz ao Senado.

Veja mais:

Os recursos dos partidos que acusam Moro de abuso de poder econômico (Partido Liberal e a federação formada por PT, PV e PCdoB) quanto à decisão do TRE-PR, devem chegar em maio ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Em entrevista à BandNewsTV, na tarde desta quarta-feira (10), Moro afirmou que vai aguardar a confirmação do recurso no TSE.

Em relação ao julgamento no CNJ, Em um parecer parcial, divulgado em setembro do ano passado, uma investigação interna na 13ª Vara da Justiça Federal do Paraná e no TRF-4 (Tribunal Regional Federal da Quarta Região) apontou “gestão caótica” dos recursos arrecadados em função de acordos e condenações da Lava Jato.

O ex-ministro se diz tranquilo sobre essa investigação.

Em um parecer parcial, divulgado em setembro do ano passado, uma investigação interna na 13ª Vara da Justiça Federal do Paraná e no TRF-4 (Tribunal Regional Federal da Quarta Região) apontou “gestão caótica” dos recursos arrecadados em função de acordos e condenações da Lava Jato. A conduta da juíza Gabriela Hardt também foi alvo de avaliação.

A votação pode resultar na abertura de procedimentos disciplinares contra os magistrados e servidores. Entre eles estão Moro e o então procurador Deltan Dallagnol.

A discussão é o 12º item, dos 17 que estão na pauta de terça-feira (16). Por isso, há possibilidade de que o julgamento seja adiado para as sessões seguintes.

Reportagem: Francine Lopes

Fonte: BandNews
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