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PT e PL saem frustrados, após relator absolver Sérgio Moro

O PL diz confiar numa mudança de entendimento no julgamento que pode levar à cassação do mandato do senador Sérgio Moro, no Tribunal Regional Eleitoral do Paraná.

Por Da Redação

02/04/2024 às 00:33:54 - Atualizado há

O PL diz confiar numa mudança de entendimento no julgamento que pode levar à cassação do mandato do senador Sérgio Moro, no Tribunal Regional Eleitoral do Paraná. Ontem, o relator dos processos, Luciano Carrasco Falavinha Souza, votou pela absolvição do ex-juiz.

Saiba mais:

Para o advogado do partido, Bruno Cristaldi, o entendimento do desembargador abre um perigoso precedente de manipulação do processo eleitoral.

Já o União Brasil, atual partido de Moro, afirma sair satisfeito da primeira sessão de julgamento, envolvendo os gastos de campanha do senador.

Para o advogado Gustavo Guedes, o entendimento do relator segue a mesma linha que vinha sendo defendida pelo partido: a de que não houve qualquer irregularidade com os gastos de campanha.

Moro é acusado de abuso de poder econômico, uso indevido dos meios de comunicação e lavagem de dinheiro. Na primeira sessão de julgamento que pede a cassação do mandato dele, o relator diz que não há provas das irregularidades.

Para Falavinha, a análise dos documentos constantes no processo não prova que o senador manipulou o processo eleitoral.

Os processos, que correm de forma unificada na Justiça Eleitoral, foram movidos por PL e pela federação formada por PT, PV e PC do B.

O Ministério Público Eleitoral se manifestou favoravelmente à cassação do mandato. As ações analisam os gastos do ex-juiz e ex-ministro em duas frentes. Isso porque ele concorreu ao Senado Federal pelo União Brasil após desistir da disputa pela presidência da República pelo Podemos.

Na falta de provas das irregularidades, Falavinha defende que os votos concedidos a Moro devem ser preservados.

O processo segue, agora, com a análise e voto pelo desembargador José Rodrigo Sade, o segundo a votar. Ao final da sessão desta segunda-feira (1º), ele pediu mais tempo para analisar o processo.

Pelas regras do tribunal, a apreciação do pedido somente deve acontecer na quarta-feira (3), data da próxima sessão da corte.

Reportagem: David Musso

Fonte: BandNews
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