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Diretório nacional do PT deve decidir sobre candidatura à prefeitura em três capitais

Por Brasil de Fato

18/03/2024 às 14:24:45 - Atualizado há
Foto: Reprodução internet

Passado o episódio de votação apertada no diretório municipal de Curitiba sobre o tema da candidatura própria do PT às eleições na capital, o Grupo de Trabalho Eleitoral (GTE) do partido, coordenado por Humberto Costa (PT-PE), em reunião com presença do presidente Lula, avaliou que o diretório nacional deve centralizar a decisão sobre a posição da sigla nas eleições em Curitiba.

De acordo com Ângelo Vanhoni, presidente do PT na capital paranaense, de um total de 15 cidades analisadas, Curitiba (PR), João Pessoa (PB), Rio de Janeiro (RJ) e Recife (PE) passarão pelo debate nacional, apontado para o dia 26 de março.

Uma plenária no dia 7 de abril, com votação dos delegados do partido, vinha movimentando o debate nas chamadas zonais (núcleos regionais), que contam com participação da chamada militância de base. Porém, agora o calendário municipal está suspenso.

"Vamos acompanhar a discussão que acontecerá no diretório nacional. Logo após, convocaremos uma reunião do diretório municipal de Curitiba, para avaliar as decisões e, se for o caso, redefinir o nosso calendário de consulta aos filiados", afirmou Vanhoni em vídeo divulgado pelas redes sociais para a militância.

Disputa interna

De um lado, o agrupamento majoritário defende a chamada frente ampla. Tem como mentores da ideia Lula e a presidente do partido, Gleisi Hoffmann, que articulam uma chapa encabeçada por Luciano Ducci (PSB), como desdobramento da aliança feita com Alckmin nas eleições de 2022.

Outras correntes partidárias (DS, AE, Trabalho, Base Luta e militantes independentes) defendem candidatura própria. Um dos principais nomes é a deputada federal Carol Dartora. O deputado federal Zeca Dirceu também se colocou como pré-candidato. Figuras do partido, como Requião, Giorgia Prates e Renato Freitas têm apoiado a ideia.

Protesto

Os militantes que defendem candidatura própria protestaram, em nota. "O anúncio da intervenção foi feito para impedir a vontade soberana da militância de Curitiba, que quer uma candidatura própria do partido. Repudiamos esse ato contra a democracia interna do PT. Um atropelo que terá graves consequências políticas para o projeto eleitoral em Curitiba", afirma o Movimento pela Candidatura Própria do PT em Curitiba, em nota data de 15 de março.


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