A prefeitura de Campo Mourão, na região central do Paraná, decretou estado de calamidade pública, por causa da dengue.
A prefeitura de Campo Mourão, na região central do Paraná, decretou estado de calamidade pública, por causa da dengue. O município de 99 mil moradores soma mais de 400 casos confirmados da doença. Isso é praticamente o total de diagnósticos, em Curitiba, por exemplo. No entanto, a capital tem mais de um milhão e 700 mil habitantes.
O decreto de calamidade foi publicado pela prefeitura de Campo Mourão, nesta terça-feira (20). Na véspera, a cidade atendeu cerca de 700 pacientes com sintomas de dengue. Com o decreto, a Secretaria Municipal de Saúde vai aumentar o número de médicos na UPA e Pronto Atendimento.
Além disso, profissionais da enfermagem vão ser incorporados, em Campo Mourão, para agilizar o apoio aos pacientes. São mantidos ainda o trabalho de campo dos agentes de endemias e pulverização a pé, pela cidade.
A prefeitura reconhece que o aumento no número de casos de dengue agrava o tempo de espera por atendimento médico nas unidades de saúde. Sem o decreto de calamidade pública, Campo Mourão enfrenta limitações de profissionais para prestar assistência.
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Não está descartada, por exemplo, a pulverização com fumacê. Ela depende, no entanto, de liberação da Secretaria Estadual da Saúde. A prefeitura reforça, contudo, que essa medida é considerada de baixa eficácia, porque mata apenas o mosquito adulto que estiver voando.
Além disso, a administração diz que a maioria dos moradores não segue as orientações de deixar a casa aberta, na hora da pulverização. A prefeitura de Campo Mourão ainda aponta que o fumacê contamina bebedouros de animais, mata abelhas e outros insetos responsáveis pelo equilíbrio ambiental.