Para receber as principais informações do dia pelo WhatsApp entre no grupo do Portal Nosso Dia clicando aqui.
Para receber as principais informações do dia pelo WhatsApp entre no grupo do Portal Nosso Dia clicando aqui. Siga o Nosso Dia no Instagram, Facebook e Twitter
Após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva comparar a ação de Israel em Gaza ao Holocausto nazista, o governador do Paraná, Carlos Massa Ratinho Junior, usou o microblog Twitter para prestar apoio ao povo de Israel. O governador não chegou a citar o petista, mas afirmou que ligou ao embaixador de Israel no Brasil.
"Há pouco falei com o embaixador de Israel no Brasil, Daniel Zonshine. Convidei ele para visitar o Paraná. Defendemos o diálogo construtivo", afirmou.
A declaração de Lula foi dada em entrevista coletiva após participar da 37ª Cúpula de Chefes de Estado e Governo da União Africana, em Adis Abeba, na Etiópia, e gerou muitas críticas e até manifesta do governo de Israel, que convocou o embaixador do Brasil para uma reunião de emergência.
Ainda na postagem no Twitter, Ratinho Junior salientou que o Paraná promove diálogo e paz. "O Paraná reafirma seus laços e respeito ao povo de Israel. Somos um Estado que promove o diálogo e a paz", concluiu.
Críticas de judeus
O Instituto Brasil-Israel (IBI) divulgou nota em que repudia a comparação feita neste domingo, 18, pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em que, segundo o comunicado, "banaliza Holocausto e invoca a ideia de que judeus são os nazistas do presente, fomentando ainda mais o antissemitismo".Em entrevista a jornalistas, Lula classificou as ações de Israel na Faixa de Gaza como genocídio e chacina. Lula comparou a situação ao extermínio de judeus pela Alemanha nazista de Adolf Hitler. Lula falou à imprensa em Adis Abeba, capital da Etiópia, antes de embarcar de volta para o Brasil.A nota afirma ainda que a fala de Lula mina a credibilidade do governo brasileiro como um interlocutor pela paz e diz que não há paralelo histórico a ser feito com a guerra em reação aos ataques do Hamas, por mais revoltantes e dolorosos que sejam as mortes de dezenas de milhares de palestinos.A nota finaliza lembrando que o Brasil firmou compromissos internacionais para a preservação da memória do Holocausto e historicamente defendeu a luta contra sua banalização. "Essa deve continuar a ser a posição brasileira", diz a nota do IBI