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Assessor de Carla Zambelli teria disseminado vídeo contra urnas, aponta PF

A Polícia Federal identificou que um assessor da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) teria disseminado informações falsas sobre as urnas eletrônicas após a derrota de Jair Bolsonaro (PL) nas eleições de 2022.

Por Da Redação

17/02/2024 às 19:49:17 - Atualizado há
Foto: Reprodução internet

A Polícia Federal identificou que um assessor da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) teria disseminado informações falsas sobre as urnas eletrônicas após a derrota de Jair Bolsonaro (PL) nas eleições de 2022. A informação é do jornalista Aguirre Talento, do Uol.

De acordo as investigações da PF, Jean Hernani Vilela foi responsável por disponibilizar na Internet vídeo em que o argentino Fernando Cerimedo, que se intitula consultor político, apresentava informações falsas sobre supostas vulnerabilidades das urnas eletrônicas brasileiras.

O link do vídeo foi disseminado nas redes bolsonaristas a partir do dia 4 de novembro, após a derrota de Jair Bolsonaro. A publicação pretendia desacreditar o resultado do pleito vencido pelo atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Segundo a PF, Hernani teria disponibilizado o vídeo em um sistema de compartilhamento de arquivos e o assessor do Palácio do Planalto Tércio Arnaud Tomaz, integrante do chamado Gabinete do Ódio, ficou responsável por disseminar o endereço para acesso.

A PF informou que “a investigação obteve elementos de prova que demonstram a ação coordenada pelo grupo para utilizar influenciadores digitais, militares e o Partido Liberal para potencializar os ataques ao sistema eletrônico de votação. O intuito seria criar ambiente propício para a execução do golpe de Estado”.

HACKER

Não é a primeira vez que Hernani é citado em uma investigação sobre ataques à democracia. A PF suspeita que o assessor foi responsável por pagamentos ao hacker Walter Delgatti Neto para a confecção de um mandado falso de prisão contra o ministro Alexandre de Moraes e para buscar fragilidades nos sistemas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O caso segue em apuração.

DEFESA

Em nota, a defesa de Carla Zambelli informou que Hernani só foi nomeado para trabalhar no gabinete da deputada a partir de 2023 e, portanto, desconhece fatos ocorridos em 2022.

No entanto, em 2022, uma empresa ligada a Hernani prestava serviços a Zambelli, conforme registros de pagamentos da Câmara dos Deputados, assim como esposa do assessor.

Antes de ser nomeado no gabinete de Zambelli, Hernani trabalhou como assessor na liderança do governo Bolsonaro na Câmara dos Deputados.

A defesa de Hernani não retornou ao pedido de resposta.

Fonte: ICL Notícias
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