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Poucos aliados confirmam presença em manifestação convocada por Bolsonaro

Jair Bolsonaro (PL) convocou nas redes sociais um ato em defesa própria na Avenida Paulista, em São Paulo, no dia 25 de fevereiro, mas a maioria dos aliados do ex-presidente ainda não se empolgou com o chamado.

Por Da Redação

15/02/2024 às 17:25:51 - Atualizado há
Foto: Reprodução internet

Jair Bolsonaro (PL) convocou nas redes sociais um ato em defesa própria na Avenida Paulista, em São Paulo, no dia 25 de fevereiro, mas a maioria dos aliados do ex-presidente ainda não se empolgou com o chamado. É o que revela reportagem de Eduardo Scolese, da Folha de S.Paulo.

A Folha procurou 20 lideranças ligadas a Bolsonaro, entre elas senadores e governadores. Por enquanto, apenas três confirmaram presença na manifestação, quatro disseram que não irão e os outros não responderam.

A convocação para o ato se dá em meio às investigações da Polícia Federal sobre um plano de golpe de Estado pelo qual Bolsonaro, ex-ministros e assessores são investigados.

“Nesse evento eu quero me defender de todas as acusações que têm sido imputadas à minha pessoa nos últimos meses”, disse Bolsonaro ao convidar apoiadores para o ato.

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), mostrou nesta quarta-feira (14) que segue leal a Bolsonaro. “É uma manifestação pacífica a favor do [ex-] presidente, e estarei ao lado dele, como sempre estive”, disse à CNN Brasil.

Além de Tarcísio, confirmaram presença apenas os senadores Ciro Nogueira (PP-PI), ex-chefe da Casa Civil, e Marcos Pontes (PL-SP), ministro de Ciência e Tecnologia entre 2019 e 2022.

DISSERAM NÃO

As senadoras Tereza Cristina (PP-MS) e Damares Alves (Republicanos-DF) disseram que não vão devido a compromissos já agendados. Elas compuseram o ministério de Bolsonaro nas pastas de Agricultura e de Mulher, Família e Direitos Humanos, respectivamente.

Já Hamilton Mourão, hoje senador pelo Republicanos e ex-presidente da República, disse por meio da assessoria que não iria comentar o ato convocado por Bolsonaro.

INDECISOS

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), o prefeito paulistano Ricardo Nunes (MDB), o senador Sergio Moro (União Brasil-PR) e o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), não responderam à Folha.

Também não responderam os governadores Cláudio Castro (PL-RJ), Mauro Mendes (União Brasil-MT), Marcos Rocha (União-RO), Ratinho Junior (PSD-PR), Romeu Zema (Novo-MG), Ronaldo Caiado (União-GO) e Wilson Lima (União Brasil-PA).

PRISÃO

Caso seja processado e condenado pelos crimes de tentativa de golpe de Estado, tentativa de abolição do Estado democrático de Direito e associação criminosa, Bolsonaro pode pegar uma pena de até 23 anos de prisão e ficar inelegível por mais de 30 anos.

Ele ainda não foi indiciado por esses delitos, mas as suspeitas sobre os crimes levaram a Polícia Federal a deflagrar a operação Tempus Veritatis na última quinta-feira (8).

O ex-presidente já foi condenado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por mentiras sobre o sistema eleitoral e é alvo de outras investigações no Supremo Tribunal Federal (STF). Atualmente, ele está inelegível ao menos até 2030.

 

Fonte: ICL Notícias
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