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Bombeiros já salvaram 1,4 mil pessoas no Litoral e pedem atenção redobrada no Carnaval

Entre os atendimentos realizados pelo Corpo de Bombeiros Militar do Paraná (CBMPR) no Litoral do Estado durante o Verão Maior Paraná, a estatística de afogamentos é a que mais cresceu em relação à temporada passada em termos percentuais.

Por Da Redação

08/02/2024 às 10:16:43 - Atualizado há
Foto: Reprodução internet

Entre os atendimentos realizados pelo Corpo de Bombeiros Militar do Paraná (CBMPR) no Litoral do Estado durante o Verão Maior Paraná, a estatística de afogamentos é a que mais cresceu em relação à temporada passada em termos percentuais. Comparando os primeiros 53 dias de operação na orla paranaense nos dois anos, os números saltaram de 56 para 132, ou seja, uma elevação de 135,71%. Os dados atuais já são superiores, inclusive, aos 72 de toda a temporada 2022/2023, que teve duração de 72 dias.

"Notamos um aumento do número de banhistas, até mesmo por causa das altas temperaturas que tivemos em dezembro e janeiro e pelas melhorias realizadas nas praias do Paraná. Consequentemente, tivemos mais atendimento a incidentes em meio líquido. E cerca de 10% dessas ocorrências envolveram afogamento", relatou a capitã Débora Kolossoskei, responsável pela comunicação do CBMPR no Litoral durante o Verão Maior Paraná.

Com as praias já bastante movimentadas e a chegada do Carnaval, que promete levar ainda mais veranistas para a região, a preocupação é evitar que esses números subam ainda mais.

"A orientação para o Carnaval é que a população procure tomar banho de mar em áreas protegidas por guarda-vidas. Essas áreas são delimitadas pelas bandeiras de cor vermelho sobre amarelo", explicou a capitã. "Muito cuidado também com bebida alcoólica, existe uma correlação entre os afogamentos mais graves e a ingestão de bebida alcoólica", complementou, lembrando ainda da importância de seguir as placas de sinalização e as orientações dos guarda-vidas.

O trabalho dos guarda-vidas tem sido intenso também nas missões de resgate, retirando da água banhistas que estão em dificuldades, mas que ainda não entraram em processo de afogamento. Entre 16 de dezembro e 6 de fevereiro, já foram realizados 1.287 resgates. No mesmo período do ano anterior, haviam sido 1.107 – um aumento de 16,26%. A estatística atual também é superior a 2022/2023, quando foram computados 1.203.

A soma de resgates e afogamentos compõe o índice de "salvamentos efetuados" pelos guarda-vidas. Assim, essa categoria teve 1.275 salvamentos na temporada passada e 1.419 neste ano, 22,01% a mais.

Apesar da maior quantidade de público, de atendimentos e de ocorrências que exigiram intervenção dos guarda-vidas, o número de óbitos é levemente inferior ao observado na edição anterior do Verão Maior Paraná. Nesse mesmo momento, em 2023, haviam sido contabilizadas nove vítimas fatais, contra oito neste ano. O total de mortes no ano passado chegou a 10, sempre em locais sem postos de guarda-vidas ou fora do horário de funcionamento dos mesmos.

"Evitem as áreas de entrepostos, sinalizadas com bandeiras pretas, até porque a maioria dos afogamentos que aconteceram e tiveram vítimas mais graves ocorreram em áreas de entrepostos ou em áreas onde não estavam funcionando os postos de guarda-vidas. Então, fiquem atentos aos horários de funcionamento dos postos e sigam as orientações dos guarda-vidas", informou a capitã.

Fonte: AEN

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