PolĂ­tica LGBTQIA+

Guia traz dicas de como receber o turista LGBTQIA+

Por Agência Brasil

17/01/2024 às 11:27:27 - Atualizado hĂĄ
Foto: Reprodução internet

Lidar bem com a diversidade deve estar no topo das preocupações de quem quer bem atender aos turistas. A orientação é do Ministério do Turismo, ao disponibilizar a cartilha Bem atender: turistas LGBTQIA+. A pasta destaca que a população LGBTQIA+ é uma das que mais cresce no turismo mundial e que saber a melhor forma de recebĂȘ-los, sem diferenciação, é fundamental para o bem-estar e o sentimento de acolhimento e segurança.

"A hospitalidade é uma caracterĂ­stica que encanta os turistas no Brasil. Nessa época de alta temporada e atividade turĂ­stica acelerada, é necessĂĄrio redobrar a atenção para que os visitantes se sintam bem recebidos e, principalmente, respeitados", reforçou o ministério. O guia, disponĂ­vel de forma online e com versão para aparelhos móveis, como celular e tablet, pode ser acessado na Ă­ntegra aqui.

Conceitos e pronomes

A publicação trata de temas como discriminação, identidade de gĂȘnero, orientação sexual e conceitos como cisgĂȘnero e transgĂȘnero, não binĂĄrio, transexuais, intersexo, homem e mulher trans e travesti. A cartilha também cita, por exemplo, a melhor maneira para se referir à população trans. "Trate as pessoas pelos pronomes de tratamento senhor ou senhora, de acordo com a identidade de gĂȘnero. Se tiver dĂșvida, pergunte como a pessoa prefere ser chamada", recomenda o guia.

Tratamento igualitĂĄrio

Outra dica envolve o tratamento igualitĂĄrio a casais LGBTQIA+. "Em datas especiais, como Dia dos Namorados, considere a possibilidade de que dois homens ou duas mulheres sejam um casal. São casais da mesma maneira que os heterossexuais, portanto, devem receber o mesmo tratamento". Em casos em que haja preconceito em virtude de identidade de gĂȘnero ou orientação sexual, a cartilha orienta que o estabelecimento deixe claro sua postura de respeito à diversidade.

DenĂșncias

O ministério reforçou que o governo federal conta com um telefone para o registro de denĂșncias de desrespeito aos direitos humanos, o Disque 100. Também existe o nĂșmero 180, para denĂșncias de violĂȘncia contra mulheres – inclusive mulheres trans e travestis. "Além dessas ferramentas, hĂĄ diversas instituições estaduais ou municipais que amparam a população LGBTQIA+ em caso de violĂȘncia ou violação a direitos", concluiu a pasta.

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