Litoral PARANAGUÁ

Janeiro Roxo: Iluminando o Caminho da Conscientização

Neste mês voltamos nossa atenção para uma condição que há séculos desafia a humanidade: a hanseníase.

Por Da Redação

15/01/2024 às 19:16:04 - Atualizado há

Neste mês voltamos nossa atenção para uma condição que há séculos desafia a humanidade: a hanseníase. Tivemos a honra de entrevistar o Dr. Helcio Takeshi Akamatsu, dermatologista da Unimed Paranaguá, para abordar da natureza clínica até os avanços recentes no diagnóstico e tratamento desta doença.

Quais são os principais sintomas da hanseníase, e como as pessoas podem reconhecê-los?

As manchas de hanseníase normalmente são os primeiros sinais para o início da doença. Estas manchas iniciais são hipocrômicas (mais claras que o tom da pele), com diminuição de sensibilidade dolorosa, tático e térmica. O local que elas mais aparecem são braços, pernas e costas, mas podem aparecer em todo o corpo.

Formigamentos, choques e câimbras nos braços e pernas, que evoluem para dormência – a pessoa se queima ou se machuca sem perceber.

Como a hanseníase é diagnosticada, e qual é a importância do diagnóstico precoce no tratamento da doença?

Os casos de hanseníase são diagnosticados por meio do exame físico geral dermatológico e neurológico para identificar lesões ou áreas de pele com alteração de sensibilidade e/ou comprometimento de nervos periféricos.

Exames laboratoriais complementares poderão ser solicitados, como a baciloscopia.

Diagnóstico precoce da hanseníase é fundamental para evitar sequelas permanentes.

Qual é a situação atual da hanseníase em nível global e quais são os esforços para erradicar a doença?

Em 2021, 106 países reportaram à Organização Mundial da Saúde (OMS) 140.594 casos novos da doença no mundo.

O Brasil ainda é o segundo país do mundo com mais casos de hanseníase —só fica atrás da Índia. Em 2022 foram diagnosticados mais de 17 mil novos casos da doença no Brasil.

O diagnóstico precoce, o tratamento oportuno e a investigação de contatos que convivem ou conviveram, residem ou residiram, de forma prolongada com pacientes acometidos por hanseníase, são as principais formas para erradicar a doença.

Qual é a importância do Janeiro Roxo na conscientização sobre a hanseníase? Como essa campanha tem impactado a percepção pública sobre a doença?

Dia 26 de janeiro é o Dia Mundial Contra a Hanseníase. Por isso, o mês de janeiro ganhou a cor roxa para alertar e conscientizar a sociedade sobre o combate à hanseníase – anteriormente conhecida como lepra. A doença, cercada de preconceitos e estigma, é contagiosa, mas, tem controle e tratamento oferecidos gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

 

Sobre o Dr. Helcio Takeshi Akamatsu

É médico Cooperado da Unimed Paranaguá, Especialsita em Dermatologista, MEMBRO TITULAR DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE DERMATOLOGIA (SBD). Você pode acompanhar mais do trabalho do Dr. Helcio no seu Instagram: @helciotakeshi.

Comunicar erro
Jornalista Luciana Pombo

© 2024 Blog da Luciana Pombo é do Grupo Ventura Comunicação & Marketing Digital
Ajude financeiramente a mantermos nosso Portal independente. Doe qualquer quantia por PIX: 42.872.330/0001-17

•   Política de Cookies •   Política de Privacidade    •   Contato   •

Jornalista Luciana Pombo