PolĂ­tica Atos Golpistas

Dia 9 de janeiro: a resposta das instituições à tentativa de golpe

Por Agência Brasil

09/01/2024 às 07:20:50 - Atualizado hĂĄ

O ministro da Defesa, José MĂșcio, e o ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, acompanharam a retirada do acampamento. Foi o desmonte do nĂșcleo golpista presente na Esplanada no dia anterior.

Ao apresentar relatório sobre o episódio no final de janeiro, o interventor na segurança pĂșblica do DF, Ricardo Cappelli, disse que após a posse do presidente Lula, houve uma redução no nĂșmero de acampados, mas que o quantitativo voltou a crescer na antevéspera dos ataques terroristas.

"As investigações vão dizer se isso foi uma tĂĄtica para despistar ou o que foi que houve. Mas o fato é que no dia seguinte [à posse] o acampamento sofre um processo de desmobilização e quando chega no dia seis e sete ele explode novamente e chega a ter ali concentrações de em torno de 4 mil pessoas no dia 7 de janeiro", afirmou.

Intervenção aprovada

Na noite de segunda-feira, a Câmara dos Deputados aprovou a intervenção federal na segurança pĂșblica do Distrito Federal, que havia sido decretada pelo presidente Luiz InĂĄcio Lula da Silva no domingo (8), mas precisava da confirmação das Casas Legislativas.

O texto foi aprovado em votação simbólica pelos deputados federais. No dia seguinte, 10 de janeiro, o Senado confirmou a intervenção federal.

SecretĂĄrio-executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Cappelli foi nomeado o interventor, passando a ter controle de todos os órgãos distritais de segurança pĂșblica no perĂ­odo.

O presidente Luiz InĂĄcio Lula da Silva, governadores e autoridades cruzam a Praça dos TrĂȘs Poderes para visitar as instalações da sede do Supremo Tribunal Federal (STF) um dia após os atos terroristas que depredaram a sede do tribunal, o Congresso e o PalĂĄcio do Planalto. Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/AgĂȘncia Brasil

Caminhada na Praça dos TrĂȘs Poderes

O presidente Lula convocou reunião com governadores e vice-governadores dos 26 estados e do Distrito Federal. Após encontro no PalĂĄcio do Planalto, todos saĂ­ram em caminhada pela Praça dos TrĂȘs Poderes até o Supremo Tribunal Federal (STF).

Estavam na caminhada a então presidente do STF, ministra Rosa Weber, os ministros LuĂ­s Roberto Barroso, Dias Toffoli e Ricardo Lewandowski, além de ministros do governo federal, governadores e parlamentares.

Na ocasião, Lula disse que os responsĂĄveis pelos ataques seriam descobertos e punidos. "Nós vamos descobrir quem é que financiou. Tem gente financiando, tem gente que pagou para vir aqui e tem gente que fomentou", afirmou o presidente, encerrando o dia de reação da democracia contra aqueles que se diziam patriotas, mas se ocuparam de atacar a pĂĄtria.

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Jornalista Luciana Pombo

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