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COP28 enfrenta negociações difíceis para ações pelo clima

ROMA, 7 DEZ (ANSA) – Por Stefano Secondino – A 28ª Conferência da ONU sobre as Mudanças Climáticas (COP28) em Dubai encerra nesta quinta-feira (7) sua primeira semana, com alguns sucessos, como o fundo “loss & damage” (perdas e danos) e o compromisso de triplicar as energias renováveis até 2030.


Foto: Reprodução internet

ROMA, 7 DEZ (ANSA) – Por Stefano Secondino – A 28ª Conferência da ONU sobre as Mudanças Climáticas (COP28) em Dubai encerra nesta quinta-feira (7) sua primeira semana, com alguns sucessos, como o fundo “loss & damage” (perdas e danos) e o compromisso de triplicar as energias renováveis até 2030.

Amanhã, sexta-feira (8), a Conferência observa o dia de descanso islâmico.

A partir de sábado (9), as negociações serão retomadas, entrando na última semana, a decisiva.

As negociações ainda estão em um impasse nos dois tópicos mais importantes: a Avaliação Global e o Objetivo Global de Adaptação.

A Avaliação Global deve avaliar as ações adotadas pelos Estados até agora para mitigar as emissões de gases de efeito estufa e indicar as medidas a serem tomadas para atingir as metas do Acordo de Paris.

No entanto, as posições entre os quase 200 países ainda estão muito distantes. A proposta de trabalho no momento é um amontoado de alternativas incompatíveis entre si.

A União Europeia e muitos países pequenos gostariam que o abandono dos combustíveis fósseis fosse incluído.

No entanto, grandes países como EUA e China, e produtores como Emirados, Arábia Saudita e Rússia, não estão dispostos.

O Objetivo Global de Adaptação deve estabelecer metas para os países do mundo se adaptarem às mudanças climáticas. No entanto, os países em desenvolvimento pedem mais ajuda aos países ricos.

Estes, por sua vez, querem garantias antes de abrir a carteira.

Hoje, o papa Francisco voltou a falar sobre a Cop28, expressando a esperança de que a Conferência “possa representar um passo histórico à frente”.

As associações católicas de justiça social, Caritas International e Cisde, pediram aos tomadores de decisão da COP que “eliminem de forma inequívoca os combustíveis fósseis”.

De Dubai, as irmãs da União Internacional das Superioras Gerais (Uisg), lançaram um apelo para que “as vozes daqueles que são diretamente afetados pelas mudanças climáticas estejam no centro do debate global”.

A COP28 foi aberta em 30 de novembro com um sucesso para a presidência dos Emirados Árabes Unidos. O Fundo para Compensação de Perdas e Danos causados pelas Mudanças Climáticas nos países mais pobres foi estabelecido.

Até agora, há compromissos de contribuições para o fundo no valor de US$ 700 milhões.

A Itália participa com US$ 100 milhões, uma contribuição significativa, assim como a Alemanha e os Emirados.

Outro resultado significativo da COP foi o acordo entre 123 países para triplicar as fontes renováveis até 2030, chegando a 11 mil GW, e dobrar o aumento anual da eficiência energética até a mesma data, de 2% para mais de 4%.

Assinaram, entre outros, EUA, Itália e os principais países europeus, mas não China e Rússia.

Cerca de vinte países, incluindo Estados Unidos, França e Reino Unido, firmaram um pacto para triplicar a produção de energia nuclear até 2050. (ANSA).

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