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Itália mira parceiros para missão de busca por oxigênio na Lua

MILÃO, 6 DEZ (ANSA) – O projeto Oracle, da Agência Espacial Italiana (ASI), que tem o objetivo ambicioso de extrair oxigênio do regolito, o solo lunar, começou a buscar parceiros industriais em uma das operações fundamentais para as futuras bases lunares habitadas por astronautas.


Foto: Reprodução internet

MILÃO, 6 DEZ (ANSA) – O projeto Oracle, da Agência Espacial Italiana (ASI), que tem o objetivo ambicioso de extrair oxigênio do regolito, o solo lunar, começou a buscar parceiros industriais em uma das operações fundamentais para as futuras bases lunares habitadas por astronautas.

O projeto foi apresentado no segundo dia do fórum New Space Economy European, em andamento em Roma.

“Extrair recursos diretamente no local, neste caso, oxigênio na Lua, é um dos pontos fundamentais para pensar na implementação concreta da possibilidade de criar verdadeiros postos avançados na Lua onde humanos possam permanecer por alguns dias”, disse Raffaele Mugnuolo, chefe da Unidade de Exploração, Infraestruturas Orbitais e Satélites Científicos da ASI.

A ideia do Oracle, acrônimo de “Oxygen Retrieval Asset by Carbothermal-reduction in Lunar Environment”, nasceu de pesquisadores do Politécnico de Milão e consiste no desenvolvimento de um dispositivo que, por meio de uma série de reações químicas, é capaz de extrair oxigênio do regolito lunar, a camada de poeira que cobre grande parte de nosso satélite.

O próximo passo será testar o dispositivo na Lua, e para isso, a ASI iniciou uma pesquisa de mercado para identificar os sujeitos industriais que podem construir o demonstrador, tudo com um orçamento de até 11 milhões de euros e uma duração máxima de 48 meses.

O dispositivo então precisará ser fisicamente levado à Lua.

“Obviamente não temos a capacidade, nem como Itália nem como Europa, de fazer isso, mas nos últimos anos surgiram fornecedores de serviços capazes de fazê-lo”, observou Mugnolo.

O objetivo é concluir o desenvolvimento e a construção do Oracle até 2028 e depois lançá-lo na Lua.

“Conseguir extrair até mesmo uma única molécula de oxigênio seria um sucesso extraordinário, mas mesmo que não conseguíssemos, teríamos acumulado, de qualquer forma, grandes competências e experiência, em vista dos muitos programas espaciais ambiciosos que temos em andamento para a Lua, incluindo a construção, em parceria com a Nasa, do primeiro módulo habitacional lunar”, concluiu. (ANSA).

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