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Produção industrial no Brasil sobe menos que o esperado em outubro e anda de lado

No início do terceiro trimestre, a indústria brasileira registrou um aumento na produção que ficou aquém das expectativas, demonstrando ainda falta de dinamismo em outubro devido aos efeitos defasados da política monetária restritiva.


Foto: Reprodução internet

No início do terceiro trimestre, a indústria brasileira registrou um aumento na produção que ficou aquém das expectativas, demonstrando ainda falta de dinamismo em outubro devido aos efeitos defasados da política monetária restritiva.

Em outubro, a produção industrial cresceu apenas 0,1% em relação a setembro, enquanto apresentou um aumento de 1,2% em comparação com o mesmo mês do ano anterior. Os dados divulgados pelo IBGE nesta sexta-feira (1°) ficaram abaixo das expectativas da pesquisa da Reuters, que apontava um crescimento de 0,3% na comparação mensal e de 1,3% na base anual.

Ao longo do ano, a indústria nacional oscilou entre resultados positivos e negativos, mantendo-se próximo da estabilidade, exceto em março, quando registrou um aumento de 1,1% na produção. O gerente da pesquisa no IBGE, André Macedo, observou que o setor industrial continua enfrentando desafios e dificuldades para superar as perdas do passado.

Segundo o IBGE, a indústria ainda está 1,6% abaixo do nível pré-pandemia de fevereiro de 2020 e 18,1% abaixo do ponto mais alto registrado em maio de 2011.

O setor enfrenta desafios tanto externos, devido a um crescimento global mais fraco e problemas na China, quanto internos, como juros elevados e um alto comprometimento da renda das famílias, afetando especialmente o consumo de bens de maior valor agregado. André Macedo destacou que, embora os juros tenham diminuído, ainda permanecem elevados, sendo cruciais para a atividade, consumo, crédito e nível de confiança, e há muito a ser recuperado na indústria nacional.

Em outubro, 14 das 25 atividades analisadas na pesquisa registraram crescimento na produção, com destaque para o aumento de 1,6% na produção de produtos alimentícios. Produtos farmoquímicos e farmacêuticos (3,7%) e máquinas e equipamentos (2,4%) também apresentaram ganhos significativos.

Por outro lado, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-1,4%) e indústrias extrativas (-1,1%) exerceram os principais impactos negativos no resultado de outubro. O economista Matheus Pizzani, da CM Capital, atribuiu a divergência entre as projeções de mercado e o resultado efetivo ao fraco desempenho dos setores vinculados à economia internacional.

Quanto às categorias econômicas, a produção de bens intermediários foi a única a apresentar resultado positivo em outubro, com um aumento de 0,9%. Tanto a fabricação de bens de capital quanto a de bens de consumo contraíram 1,1% no mês em comparação com setembro.

Fonte: Reuters

Biznews

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