Polícia Araucária

Jovem negro é conduzido de forma irregular para delegacia em Araucária

Policial que mora no mesmo condomínio, teria apontado arma e o conduzido

Por Redação Paraná

09/11/2023 às 11:19:11 - Atualizado há
Após registro de Boletim de Ocorrência, o delegado plantonista decretou prisão por ameaça e injúria - Divulgação redes sociais

O jovem de 20 anos Adriano Sidney, ajudante de pedreiro, estava no espaço comum do condomínio onde mora, quando foi abordado por uma soldado da polícia militar, Francieli Cristina Aparecido, que não estava fardada e não estava em serviço, que mora no mesmo conjunto, em Araucária (PR).

O jovem, trabalhador negro, alegou perseguição por parte da funcionária pública e fez um vídeo no local. A policial, segundo o relato, teria apontado arma para o jovem e para outro jovem, este menor de idade, que estava com ele. Já policial teria alegado desacato e ofensas contra ela.


Sidney naquela tarde estava em folga no trabalho, e no vídeo alega perseguição e racismo contra ele.


Após esse vídeo, Sidney foi levado para a delegacia sem explicações aos familiares de para onde estava sendo levado.


Após registro de Boletim de Ocorrência, o delegado plantonista decretou prisão por injúria, ameaça. Posteriormente, acrescentou o crime de desacato, para então determinar o pagamento da fiança de R$ 650.


Segundo Adriano, ele não cometeu os crimes relatados e nenhum ato que justificasse tal abordagem. O advogado do vereador Ângelo Vanhoni (PT), Germano Surek, acompanhou o caso. "Vamos solicitar ao delegado as filmagens que certamente captaram o diálogo entre eles", afirma Surek.


"Nosso mandato esteve com Adriano e seus familiares até o momento da soltura, assim como acompanharemos o caso afim de que a violência policial e o abuso de autoridade jamais tornem-se práticas normalizada", afirmou Vanhoni em suas redes sociais. Já Surek afirma que a atuação dos mandatos de Renato Freitas (PT) e da Comissão de Igualdade Racial da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) foi fundamental, uma vez que a família estava sem informações sobre como agir diante de um caso arbitrário.

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