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Política

Conselho de Ética arquiva processos contra os deputados Abílio Brunini e Zucco

Renato Araújo/Câmara dos Deputados Reunião do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar nesta terça-feira O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados arquivou nesta terça-feira (24) dois pareceres preliminares sobre acusações de quebra de decoro contra os deputados Abilio Brunini (PL-MT) e Zucco (Republicanos-RS).


Reunião do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar nesta terça-feira

O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados arquivou nesta terça-feira (24) dois pareceres preliminares sobre acusações de quebra de decoro contra os deputados Abilio Brunini (PL-MT) e Zucco (Republicanos-RS).

Transfobia

O partido acusa o deputado de transfobia e violência de gênero contra a deputada Erika Hilton (Psol-SP) durante reunião da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro, em 11 de julho. Ele foi acusado por colegas deputados de dizer que Erika Hilton estaria "ofertando seus serviços".

Em sua defesa, Abilio Brunini negou os fatos, se disse surpreso quando foi acusado e garantiu que não se dirigiu à deputada de forma ofensiva em qualquer momento da comissão. "Não teve essa afirmação, eu não virei para a Erika e não acusei ela de nada, não fiz essa fala. Não faria o menor sentido me atribuir essa acusação. Essa pecha é muito mais ideológica de alguém que me acusou do que os fatos que ocorreram", disse.

Mário Heringer afirmou que as únicas provas que existem são testemunhais, e não há provas de vídeo. Para ele, a dúvida deve ser pró-réu. "A representação se limita a citar uma fala proferida por um terceiro parlamentar, sem fornecer informações concretas sobre o que foi dito, em que contexto e como essa fala poderia ser interpretada como violência de gênero ou transfobia". Para ele, isso prejudicou a defesa do acusado e a avaliação objetiva dos fatos.

O deputado Chico Alencar (Psol-RJ) defendeu a continuidade das investigações e disse que há várias testemunhas da fala. Mário Heringer disse que o processo não fornece elementos para a continuidade e que não cabe a ele proceder à investigação.

CPI do MST

O partido acusa Zucco, que era presidente da CPI do MST, de tentar silenciar a deputada Sâmia Bomfim (Psol-SP). Segundo a representação, Zucco ameaçou interromper a reunião da CPI se Sâmia "não permitisse que os demais falassem".

Em sua defesa, Zucco negou as acusações, afirmando que se ateve ao Regimento Interno. "Jamais cortei a fala de um parlamentar para cercear o direito à fala, e sim para manter a ordem dos trabalhos, que precisavam evoluir. Todos os presidentes de comissão nesta Casa usam essa prerrogativa ao terem os trabalhos tumultuados por seus colegiados", afirmou.

João Leão concordou que a conduta de Zucco está amparada pelo Regimento Interno da Câmara. Para o relator, não houve, no caso, ofensa ao decoro parlamentar e não há justa causa para a continuidade do processo. Apenas o deputado Chico Alencar votou pela continuidade do processo.

Agência Câmara

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