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ações contra Bolsonaro

TSE inicia julgamento de três ações contra Bolsonaro


Foto: Reprodução internet

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) começa a julgar, nesta terça-feira (10), trĂȘs ações nas quais o ex-presidente Jair Bolsonaro é acusado de abuso de poder polĂ­tico durante a campanha eleitoral do ano passado.

Em caso de condenação, Bolsonaro pode ficar inelegĂ­vel pela segunda vez. A inelegibilidade também pode alcançar o general Braga Netto, que disputou o cargo de vice-presidente na chapa de Bolsonaro, que tentava a reeleição.

Em junho, o ex-presidente foi condenado pela corte eleitoral à inelegibilidade por oito anos por abuso de poder polĂ­tico e uso indevido dos meios de comunicação, por causa de uma reunião realizada com embaixadores, em julho do ano passado, no PalĂĄcio da Alvorada, onde ele atacour o sistema eletrônico de votação. Braga Neto foi absolvido no julgamento por não ter participado do encontro.

Novas ações

Nas ações que vão hoje a julgamento, Bolsonaro é acusado de usar a estrutura da PresidĂȘncia da RepĂșblica para promover sua candidatura à reeleição.

No primeiro processo, o PDT alega que o então presidente fez uma transmissão ao vivo pelas redes sociais (live) no dia 21 de setembro de 2022, dentro da biblioteca do PalĂĄcio da Alvorada, para apresentar propostas eleitorais e pedir votos a candidatos apoiados por ele.

O segundo processo trata de outra transmissão realizada em 18 de agosto do ano passado. Segundo o PDT, Bolsonaro pediu votos para sua candidatura e para aliados polĂ­ticos que também disputavam as eleições, chegando a mostrar os "santinhos" das campanhas.

Na terceira ação, as coligações do PT e do PSOL questionaram a realização de uma reunião de Bolsonaro com governadores e cantores sertanejos, entre os dias 3 e 6 de outubro, para anunciar apoio polĂ­tico para a disputa do segundo turno.

Defesa

Na defesa prévia enviada ao TSE, os advogados de Bolsonaro e Braga Netto afirmaram que não houve abuso de poder e que as transmissões não "ensejaram ganho competitivo", por não terem sido veiculados sĂ­mbolos oficiais, como o brasão da RepĂșblica. A defesa também declarou que a campanha usou redes sociais privadas e pessoais para realizar as lives.

AgĂȘncia Brasil

TSE Ações Contra Bolsonaro Abuso De Poder Político Campanha Eleitoral Inelegibilidade Justiça

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