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O salão nobre do tradicional Colégio Estadual Rio Branco (Cerb) – E.F.M.N.P., de Santo Antônio da Platina ficou literalmente tomado pelo grande número de estudantes dos Ensinos Médio, Técnico, Administração e Formação de Docentes; professores, pedagogos e convidados. Eles participaram da palestra proferida pelo ex-aluno da Instituição, Professor Celso Costa Mestre e Doutor em Matemática que reside há 40 anos no Rio de Janeiro (RJ). Ele resolveu a equação da Superfície da Costa. Seu doutorado procurava descobrir uma nova figueira geométrica. Seus estudos deram origem a uma série de pesquisas que resultaram na descoberta de novas superfícies, como as mínimas, teoremas e novos problemas matemáticos.

Matemático de exceção na área da Geometria Diferencial, o autor brasileiro revelou, aos 74 anos, os seus dotes literários com o romance "A Arte de Driblar Destinos". Outro livro escrito por ele foi: "A Vida Misteriosa dos Matemáticos – no mais profundo do Aleph", que já está em sua 2ª edição.

206 anos de existência

O Professor é o Matemático que descobriu equação da Superfície Costa resolvendo um problema aberto na área com 206 anos de existência. Ele é o autor da frase: "A vida, para ser louca, não precisa de pedir licença à ficção",

Celso, ao escrever seu segundo livro, narra a história de um garoto no interior rural do Paraná nos anos 1960. Uma das críticas literárias assim definiu seu trabalho: "Ele borra as fronteiras entre autobiografia e crônica para dar origem a um grande romance de formação, que é também uma história do Brasil".

Origem

No livro o leitor se depara com a luta cotidiana de uma família para driblar o futuro pré-determinado pela pobreza. Enquanto o pai, perdulário, se esforça para dar à família um pouco de dignidade, a mãe investe na educação do filho como força motriz para escapar do destino.

 

Rio Branco

Nesta sua passagem por Santo Antônio da Platina, ele ministrou palestra na quinta-feira, dia 20, às 10h30, no Rio Branco enfocando Matemática e Literatura e abordando três Temas: Superfície Costa; A vida misteriosa dos matemáticos; A arte de driblar destinos.

O Prof. Dr. PhD que trabalha na Universidade Federal Fluminense (RJ), estudou no Colégio platinense de 1962 a 1968. "Eu fiz aqui parte do Ginásio e todo o curso Científico, que corresponderia ao Ensino Médio hoje", disse ele à reportagem da Tribuna, minutos antes de começar sua palestra. Celso nasceu numa fazenda do Vassoural, também morou por um tempo em Jundiaí do Sul e, "em 1962 minha família se mudou para Santo Antônio da Platina e ficamos até 1968. Em Ibaiti também tenho tios".

Para a reportagem da Tribuna do Vale, ele disse que escolheu o Colégio Rio Branco como espécie de gratidão. "Porque foi o Rio Branco que abriu as portas da continuidade dos meus estudos, dos estudos daquela época e da continuidade em outras localidades", disse salientando: "Na minha época foi a primeira vez que teve um 1º, um 2º e um 3º ano Científico aqui. Éramos em 14 e alguns deles estão aqui hoje, um de São Paulo, um de Ibaiti. Convidei-os e vieram prestigiar. Temos inclusive um grupo de WhatsApp dos 14", destacou ele.

 

Gratidão

O reconhecimento para com o pessoal de sua época ali, no Rio Branco, marcou profusamente sua vida, tanto que ainda lembrou que "se pude ir para Curitiba estudar é porque o Colégio Estadual Rio Branco me deu este apoio, inclusive o prefeito na época, o Dr. Alício Dias dos Reis me auxiliou. Então é uma espécie de gratidão".

 

A recepção oficial ao Prof. Dr. Celso Costa se deu através da Diretoria do Colégio Estadual Rio Branco, Professora Sônia Aparecida Justino Pires que na ocasião disse que é motivo de grande alegria, e uma honra. "Por ser ele um ex-aluno e certamente é inspiração para nossos alunos buscarem concretizar seus sonhos. Será um momento importante de socialização de conhecimento pelo professor convidado".

Ao fazer uso da palavra o Professor Celso Costa despertou a atenção dos alunos: ""uem gosta de matemática, por favor, se manifeste (pausa). A partir deste momento eu me considero num ambiente hostil. Quem gosta um pouco de matemática? (pausa); e quem é que gosta muito de matemática? (pausa). Estes que gostam muito são candidatos a um prêmio hoje. E, este prêmio, é para quem responder uma pergunta que eu vou fazer em algum momento da palestra e, por favor, prestem atenção, porque este momento pode escapar".

 

Trabalho

Ele também citou sua infância em Santo Antônio da Platina quando trabalhou em oficina mecânica, em cafezal e como ajudante na construção civil, inclusive recordando quando ajudou a encher laje de um imóvel na cidade. Identificou-se muito cedo com a Matemática e, em Português e Inglês "eu patinava".

 

Mensagem

Por ocasião da entrevista exclusiva ao Jornal Tribuna do Vale, o professor doutorCelso transmitiu uma mensagem aos estudantes: "A mensagem que deixo é que o caminho da Educação é um caminho virtuoso, que basta a pessoa, por exemplo, se dedicar e encontrar também seu caminho através da pluralidade de opções. E aí pode ser qualquer coisa desde que você sonhe, abrace este sonho e trabalhe todos os dias".

 

Sobre o livro

O segundo livro escrito pelo Prof. Dr. Celso – "A Arte de Driblar Destinos" – é uma ficção, como ele próprio define. "Seria uma biografia ficcionalizada, na parte de ficção, eu conto a minha história dos 3 até os 19 anos, que foi de superação, de driblar o destino pela educação", destacou. São 290 páginas. Ele disse que foram "quatro anos para escrever, uma rotina diária, toda manhã. Tem que escrever e reescrever umas 10 ou até 15 vezes. Encontrar o tom certo, porque a Literatura tem suas recomendações, suas regras, não é uma regra como a Matemática, mas de qualquer maneira tem que se adaptar", disse.

 

Fanorpi Na noite da quinta-feira, dia 20, o professor doutor Celso esteve na Faculdade do Norte Pioneiro (Fanorpi), às 19h, para um bate papo com a Professora na área de Direito Gislaine Fernandes, com o Médico Luciano Dias dos Reis e o Jornalista e Advogado, também Professor Marcel Fonseca. Naquela Instituição, o autor fez o lançamento de seu segundo livro "A Arte de Driblar Destinos", já vencedor do prêmio Leya 2022. A intenção inicial seria lançar o livro no Colégio Rio Branco, mas, por determinação do Núcleo Regional de Educação (NRE), de Jacarezinho, seguindo orientação da Secretaria de Estado da Educação do Paraná (Seed), as escolas públicas não podem fazer lançamento de livros já que os fins não são públicos.

O evento é fruto de uma parceria com a Meu Livro Mega Store e contou com o apoio fundamental do médico Luciano Dias dos Reis, que se empenhou na organização e realização do lançamento em Santo Antônio da Platina.

Celso José da Costa

Celso José da Costa nasceu em 1949 em Santo Antônio da Platina, Paraná. Ele é matemático, educador e escritor. Sua trajetória acadêmica teve início em Curitiba, onde iniciou os cursos de engenharia e medicina, sem, contudo, concluir nenhuma dessas graduações. Em 1975, mudou-se para o Rio de Janeiro para estudar matemática no Instituto de Matemática Pura e Aplicada (IMPA), onde concluiu o mestrado em 1977 e o doutorado em 1982. Sua pesquisa em Geometria Diferencial levou à descoberta das equações de uma superfície mínima, conhecida como Superfície Costa ou Costa's Surface, solucionando um problema matemático que perdurava por 206 anos.

 

 

NP Diario

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