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PIB cresce 0,9% no 2º tri: quais são os principais riscos para a economia nos próximos meses?

No segundo trimestre, a economia brasileira perdeu força, registrando um crescimento de 0,9%, após uma alta de 1,8% de janeiro a março, de acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Por Da Redação

10/09/2023 às 08:50:46 - Atualizado há
Foto: Reprodução internet

No segundo trimestre, a economia brasileira perdeu força, registrando um crescimento de 0,9%, após uma alta de 1,8% de janeiro a março, de acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Superando Expectativas: Resultado Positivo no Contexto

Surpreendentemente, esse resultado superou as expectativas dos analistas, que previam um aumento de apenas 0,3% no trimestre.

Declarações das Autoridades

O Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, expressou otimismo, afirmando que o crescimento do PIB pode atingir 3% este ano. O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, também elogiou o resultado.

Setores Impulsionadores do Crescimento

O bom desempenho da indústria (0,9%) e dos serviços (0,6%) explicam esse resultado positivo. Além disso, investimentos (0,1%), consumo das famílias (0,9%) e consumo do governo (0,7%) também contribuíram positivamente.

Recuo no Setor Agropecuário

Em contraste, o setor agropecuário, que havia se destacado no trimestre anterior, registrou uma queda de 0,9% devido à sazonalidade da safra de soja.

Desaceleração no Crescimento Anual

Comparado ao segundo trimestre de 2022, o crescimento do PIB foi de 3,4%, uma desaceleração em relação aos 4% registrados no primeiro trimestre.

Desafios e Perspectivas Futuras

  • Agropecuária sem ‘Explosão’ Futura: A expectativa é que o setor agropecuário não repita seu desempenho excepcional, pois a supersafra atual pode afetar o crescimento futuro devido a preços mais baixos e menor área plantada.
  • Incertezas na China e nos EUA: A incerteza internacional é um grande risco para o crescimento do Brasil, com desafios na China e nos Estados Unidos, incluindo desaceleração econômica e juros altos.
  • Dúvidas nas Contas Públicas: Apesar da aprovação de um novo arcabouço fiscal, as dúvidas persistem sobre a capacidade do governo de elevar receitas e cumprir a meta de zerar o déficit fiscal em 2024.
  • Razões para Otimismo: No entanto, há otimismo com a possibilidade de um aumento no crescimento potencial do país, refletido na taxa de desemprego de equilíbrio mais baixa. Isso poderia resultar em uma desaceleração menor da economia no próximo ano, além de uma geração de empregos mais robusta.
  • Fatores Favoráveis em 2024: Em 2024, fatores como uma safra ainda positiva, queda nas taxas de juros, preços de alimentos mais baixos e reforma tributária podem contribuir para um crescimento surpreendente.

Fonte: BBC News Brasil

Fonte: Biznews
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