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Câmara aprova PL que permite bares e restaurantes se adequar à saúde pública sem paralisar atividades

Abrabar lembra que a legislação é uma cobrança antiga e defende que a mesma medida seja adotada pela AIFU e as Prefeituras para desburocratizar o setor Diretoria e associados da Abrabar em reunião com Beto Richa no período em que ele era governador do Paraná Assessoria A Associação Brasileira de Bares e Casas Noturnas (Abrabar) comemorou a aprovação, na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, do parecer favorável do deputado federal Beto Richa (PSDB-PR), ao projeto de lei que permite que os integrantes do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS) celebrem termo de compromisso com os infratores às normas de saúde pública.

Por Da Redação

01/08/2023 às 21:36:43 - Atualizado há

Abrabar lembra que a legislação é uma cobrança antiga e defende que a mesma medida seja adotada pela AIFU e as Prefeituras para desburocratizar o setor

Assessoria

A Associação Brasileira de Bares e Casas Noturnas (Abrabar) comemorou a aprovação, na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, do parecer favorável do deputado federal Beto Richa (PSDB-PR), ao projeto de lei que permite que os integrantes do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS) celebrem termo de compromisso com os infratores às normas de saúde pública. A proposta, sob o número 4573/2019, é de autoria do senador José Serra (PSDB-SP) e tem a intenção de promover a resolução negociada de conflitos, impedir a continuidade de uma situação de ilegalidade, reparar o dano e promover a adequação da conduta às exigências legais ou normativas.

"A Abrabar e seus associados parabenizam o deputado Beto Richa pelo parecer favorável a esta luta antiga da categoria, desde o tempo em que ele era prefeito e governador do Paraná", destacou Fábio Aguayo. A legislação, de acordo com o presidente da entidade, assim que aprovada e receber a sanção presidencial, dará oportunidade aos estabelecimentos de se adequarem trabalhando "e não com as atividades econômicas paralisadas".

"Que esta medida seja adotada pela AIFU (Ação Integrada de Fiscalização Urbana) e as prefeituras conveniadas em outras questões que envolvem burocracia", defendeu Aguayo. Que ressaltou: "A punição com as portas dos estabelecimentos fechadas, além desempregar muitos trabalhadores, provoca um prejuízo muitas as vezes irreversível, com o encerramento definitivo das atividades e alto endividamento dos empreendedores".

Ganha a sociedade

Ao defender o parecer favorável a proposta, Beto Richa diz que, com a celebração de termos de compromisso entre órgãos de vigilância sanitária e infratores, a sociedade tende a ganhar. "Sem perder seu dever fiscalizatório e o seu poder de polícia, o Estado evita a adoção de medidas iniciais excessivamente gravosas que em nada contribuiriam para o resguardo da saúde da população e, muitas vezes, prejudicariam os prestadores de serviço e, indiretamente, a coletividade", afirmou.

Como já foi aprovada no Senado, a proposta vai passar pela elaboração e votação da redação final na CCJ e depois segue para a sanção presidencial. Pelo projeto, o requerimento de celebração de termo de compromisso conterá as informações necessárias à verificação de sua viabilidade técnica e jurídica, sob pena de indeferimento.

Procedimento

A partir da apresentação de requerimento escrito e protocolizado nos órgãos competentes do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS), e caso firmado termo de compromisso, ficará suspensa a aplicação de sanções administrativas, como multas, excetuando-se aquelas que tenham caráter preventivo e cautelar. No entanto, o termo pode ser anulado quando descumprida qualquer de suas cláusulas, ressalvado o caso fortuito ou de força maior.

Apesar de já existirem exemplos de utilização do termo de compromisso, principalmente em ações conjuntas com o Ministério Público, ainda não há previsão legal expressa para o seu uso. Com a aprovação do projeto, fica preenchida essa lacuna legal que priva o SNVS da utilização, de forma plena, de um instrumento mais moderno, de caráter corretivo, ao invés de meramente punitivo, que poderá dar maior efetividade às ações de controle e fiscalização dos serviços e produtos que envolvem risco à saúde da população.

Foto: Divulgação/Abrabar

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