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Sobe pra 11 o número de mortos no RS por passagem de ciclone

A Defesa Civil do Rio Grande do Sul atualizou os números de vítimas causadas pela passagem do ciclone extratropical no estado na quinta-feira (15).


A Defesa Civil do Rio Grande do Sul atualizou os números de vítimas causadas pela passagem do ciclone extratropical no estado na quinta-feira (15). Através de uma rede social, o órgão informou que o total de mortos subiu para 11, anteriormente eram registrados oito óbitos. Além disso, mais de 3.700 pessoas encontram-se desabrigadas, aproximadamente 700 estão desalojadas, e outras dez pessoas continuam desaparecidas, todas do município de Caraá, localizado a cerca de 90 km de Porto Alegre, com uma população de pouco mais de 8 mil habitantes.

O ciclone extratropical provocou chuvas intensas e fortes ventos no sul de Santa Catarina e no norte do Rio Grande do Sul. As tempestades resultaram em inundações, alagamentos, enxurradas e deslizamentos de terra, afetando 41 cidades gaúchas e 31 catarinenses.

Em Santa Catarina, não foram registradas mortes, desaparecimentos, pessoas desabrigadas ou desalojadas. A água que inundava os municípios já baixou, e as cidades que sofreram deslizamentos estão em processo de recuperação dessas áreas.

Segundo o Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres Naturais (Cemaden), a previsão para este domingo (18) é de melhora nas condições climáticas. O ciclone se afastou em direção ao oceano, restando apenas resquícios de ventos na costa norte do Rio Grande do Sul. A preocupação agora é com as baixas temperaturas, já que o inverno está prestes a começar na próxima semana.

A Defesa Civil do Rio Grande do Sul orienta as pessoas que desejam retornar às suas residências a verificar as condições estruturais e de segurança. O órgão alerta: “Higienize o local e todos os materiais que tiveram contato com a água. Comunique as autoridades se identificar riscos”.

O ciclone extratropical é um sistema de baixa pressão atmosférica que se forma fora dos trópicos. Ele está associado a frentes frias e é comum em latitudes médias e altas. No Hemisfério Sul, os ciclones giram no sentido horário, de acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) e o Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (Cptec).

O ciclone que atingiu o Sul do país, associado a uma frente fria, formou-se no Oceano Atlântico ao longo da semana passada. A área de baixa pressão nos níveis médios e altos da atmosfera impulsionou a formação do ciclone em terra, transportando a umidade do oceano para o continente.

Diário do Sudoeste

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