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Racismo

Influenciadoras dão banana e macaco pra crianças negras e podem ser presas

Cena abjeta foi protagonizada pelas influencers Kérollen e Nancy, que bombam no TikTok


As influenciadoras Kérollen e Nancy cometeram racismo ao "presentearem" duas crianças negras com uma banana e um macaco de pelúcia. O vídeo foi retirado das redes sociais da dupla de mãe e filha, mas resgatado pela advogada Fayda Belo, que apontou o caso como discriminação e ridicularizarão de menores.

O vídeo com tom irônico é marca registrada da dupla de influencers. A primeira criança chega a mencionar que não gostou do "presente" e se mostra constrangida com a situação. Porém, essa não é a primeira vez que Kérollen e Nancy foram racistas: em 2021, elas foram acusadas de racismo ao humilhar um motorista de Uber num vídeo de trollagens. A mídia foi retirada do ar.


Kérollen e Nancy acumulam mais de 16 milhões de seguidores nas plataformas Youtube, Instagram e TikTok. Com milhões de visualizações, o conteúdo que elas produzem giram em torno de situações sensacionalistas que, muitas vezes, expõe as pessoas ao ridículo. É o caso das abordagens que elas realizaram com uma pessoa em situação de rua, onde utilizam de sua vulnerabilidade e marginalização social para "engajar" e receber visualizações, a fim de proporcionar um conteúdo humorístico à lá Leo Lins. Confira o vídeo clicando aqui.


Essa falsa solidarização midiática abre espaço para deslegitimar a gravidade de pautas sérias que afetam e ceifam a vida de milhões de pessoas ao redor do mundo, tais como o racismo, a homofobia, a misoginia e a desigualdade social.


14,53% das 17 categorias de denúncias da Central de Denúncias de Crimes Cibernéticos são referentes a cyberbullying, ofensas, discurso de ódio e conteúdos violentos, de acordo com dados de 2022. Além disso, as redes sociais como Twitter, TikTok e Youtube, já foram denunciadas pelos usuários por sugerirem conteúdos racistas. Muitos desses conteúdos permanecem nas plataformas e não são devidamente punidos.


Ação no MP

A advogada Fayda Belo chama as duas de "desinfluenciadoras" e alerta que o Estatuto da Criança e do Adolescente prevê como inviolável a integridade moral do menor. Fayda cobra do Ministério Público do Rio de Janeiro pela responsabilização do ato de racismo das influencers. A ação pode ensejar a prisão da dupla.



"O nome disso é racismo recreativo. Utilizar da discriminação contra pessoas negras com o intuito de diversão, descontração e recreação agora é crime. E você pode receber uma pena de até quase 8 anos de cadeia, que é o que eu espero que aconteça", diz a advogada

Fórum

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