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Protestos

Manifestação 24J no Recife virou reação contra militares e ameaças de golpe


"É fundamental travar o diálogo com os evangélicos e as evangélicas do Brasil, pois essa parcela da população foi decisiva em 2018 e também é agora. O desafio é fazer uma contranarrativa daquilo que vem sendo pregado pelo Governo Federal. Para nós, essa contranarrativa está nos princípios do Evangelho, como o amor, a dignidade humana e a liberdade. Vamos dialogar com nossos irmãos e irmãos, na linguagem que nós já conhecemos, para barrar o discurso de morte. Vamos pregar a vida plena, a vida em abundância. Essa conversa pode ser decisiva para que a gente não venha a sofrer um golpe, pois a medida que essas falas golpistas ganhem força entre os evangélicos, isso pode acontecer" – Ailce Moreira, da Frente de Evangélicos pelo Estado de Direito e da Coalizão Evangélica Contra Bolsonaro.

Carmen Silva. Crédito: Laércio Portela/MZ Conteúdo

"Essas ameaças, que tanto Bolsonaro quanto o ministro da Defesa fazem, são respaldadas pelas Forças Armadas, pois, se não há contestação, há respaldo. A gente promover essas manifestações e o Brasil todo se mobilizar, inclusive setores que tradicionalmente não costumam vir para as ruas, é muito importante, pois é a forma que a sociedade civil tem de resistir. Não estou dizendo que Bolsonaro tenha forças para dar o autogolpe, mas essa força pode surgir. No entanto, não acredito que, se ele tentar, saia vitorioso. De qualquer forma, o risco está colocado, então temos de nos expressar em defesa da democracia" – Carmen Silva, integrante da organização feminista SOS Corpo e do Fórum de Mulheres de Pernambuco.

Grupo de militantes da geração 68 presente na manifestação do 24J no centro do Recife. Crédito: Laércio Portela/MZ Conteúdo

"Nós lutamos contra o golpe de 1964, que se implantou no momento em que João Goulart anunciou reformas sociais e políticas no país. Hoje, o que estamos vendo é a tentativa de desconstrução de tudo que se acumulou e se corporificou na Constituição de 1988 depois da anistia e da campanha das Diretas. Mesmo numa democracia burguesa com limites, somamos pontos, mas agora estão tentando destruir tudo isso para implantar o neofascismo no Brasil. Por isso, estamos aqui com poesia, prazer, amizade e humor na conjuntura que for" – Marcelo Mário Melo, jornalista , poeta e representantes da geração de 1968

Paulo Mansan. Crédito: Laércio Portela/MZ Conteúdo

"A nossa grande tarefa neste momento é organizar mais gente, botar mais gente na rua. Cada vez mais, temos de engrossar os atos para mostrar ao governo genocida que não permitiremos qualquer arroubo autoritário. Além disso, temos de juntar o máximo de forças possíveis, inclusive dos outros poderes, que já deram as primeiras respostas, mas o Judiciário e o Congresso precisam dar respostas mais firmes. Nossa tarefa é pressionar os poderes para evitar qualquer loucura de Bolsonaro, que não pode se esconder atrás da incompetência dele" – Paulo Mansan, da coordenação estadual do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST)

Wellington Medeiros. Crédito: Laércio Portela/MZ Conteúdo


"A rua é o espaço mais importante para a gente manter o direito que ainda temos hoje, que é o direito de nos manifestar. Então, se a gente continuar botando mais gente na rua em campanha pela importância da democracia e de escolher, inclusive um verme feito Bolsonaro, então estamos no caminho certo. Nós, os LGBT, não somos apenas um segmento que faz a Parada LGBT, mas que estamos na rua para lutar por direitos políticos e sociais sem medo de levar nossa bandeira pra a rua" – Wellington Medeiros, do Movimento LGBT Leões do Norte

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