Não, Kate e Hal Wyler em "A Diplomata" não são baseados em pessoas reais. São personagens originais criados por Debora Cahn. Ela se inspirou para escrever uma história com diplomatas enquanto trabalhava no thriller político e de espionagem "Homeland". A pesquisa incluiu conversas com embaixadores, que Cahn considerou “quietos e despretensiosos”. “Esta mulher que se parece com minha tia Ruthie – ela estava no meio de uma crise envolvendo lixo nuclear e um caminhão saindo de uma estrada gelada da Sibéria e bombas caindo. Ninguém sabe o que essas pessoas fazem. É um tipo de atividade de linha de frente e ninguém nunca sabe disso”, disse Cahn.
Ser diplomata é um dos trabalhos mais estressantes, sendo eles “o primeiro e o último de todos os desastres do mundo”. Cahn imaginou como seria para duas pessoas empregadas no mesmo emprego. Os “casais tandem” teriam a vantagem de ter alguém que sempre os apoia, mas isso poderia servir de motivo para rivalidade profissional. “Você está em uma situação em que a pessoa que você mais ama também é alguém com quem você está competindo o tempo todo”, disse Cahn.
A criadora do programa levou a natureza complicada de seu casamento um passo adiante, com Kate querendo ir embora, mas forçada a ficar com Hal por suas ambições políticas. Enquanto isso, Hal luta entre querer continuar sua carreira e apoiar Kate. Ele é forçado a se limitar ao papel de “o marido”, o que é um grande teste para quem gosta de estar sempre no meio da ação. Enquanto Hal considera um rebaixamento ser o marido, os cônjuges diplomáticos dizem estar bastante envolvidos no trabalho de seus parceiros, incluindo “apoiar a missão diplomática e promover relações diplomáticas”.
Um casal de diplomatas não é inédito e, embora Kate e Hal estejam à beira do divórcio, funciona bem para outras pessoas. Não importa a natureza de seus trabalhos, os relacionamentos sempre precisam de trabalho e, por meio de Kate e Hal, Cahn queria dar ao público uma maneira de conhecê-los melhor. “É a minha maneira de me conectar com o que significa ser alguém nesse tipo de vida. É muito mais fácil conectar o público com uma circunstância – e é mais divertido e o mais real possível”, disse ela. Considerando tudo isso, podemos dizer que, embora Kate e Hal Wyler não sejam baseados em pessoas reais, eles representam os desafios colocados na vida do pessoal do Serviço de Relações Exteriores e o equilíbrio que precisam encontrar em seus empregos e relacionamentos.
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