PolĂ­cia moro

MPF pede fim de inquérito do plano do PCC contra Moro; juíza Hardt nega

Por Nosso Dia

30/03/2023 às 08:27:26 - Atualizado hĂĄ

A juĂ­za Gabriela Hardt, substituta na 9.ÂȘ Vara Federal Criminal de Curitiba, rejeitou nesta quarta, 29, pedido do Ministério PĂșblico Federal (MPF) para arquivar a investigação sobre o plano de atentado contra o senador Sérgio Moro (União Brasil-PR) na esfera federal. A magistrada negou ainda a transferĂȘncia do caso para a Justiça comum de São Paulo.

O Primeiro Comando da Capital (PCC) arquitetou o sequestro do senador. O crime só não foi colocado em prĂĄtica porque um ex-integrante da facção delatou o plano a autoridades. A investigação começou a partir de informações do Ministério PĂșblico de São Paulo. O requerimento de arquivamento e transferĂȘncia de parte das investigações do caso foi feito pelo procurador da RepĂșblica José Soares.

Para o procurador, entre os crimes listados até o momento, apenas o de extorsão mediante sequestro, que não chegou a ser executado, é processado na Justiça Federal. O raciocĂ­nio foi que, se o Ășnico crime federal não foi "tentado", também não poderia ser punido, e, por isso, não faria sentido manter o inquérito em Curitiba.

A PolĂ­cia Federal foi contra a transferĂȘncia do caso para São Paulo. O inquérito foi aberto em Curitiba porque é onde o senador e a famĂ­lia moram e porque os criminosos chegaram a alugar imóveis no ParanĂĄ para usar como bases operacionais do plano.

Prematuro

Gabriela disse que o debate iniciado pelo MPF é "prematuro", porque a investigação ainda estĂĄ em curso. Na avaliação da juĂ­za, novos crimes federais podem ser descortinados com o avanço do inquérito. Ela citou como exemplo as ações planejadas pelo PCC em Campo Grande e em Porto Velho - duas cidades que abrigam presĂ­dios federais.

"A operação policial foi deflagrada hĂĄ menos de uma semana, de modo que as lacunas porventura existentes poderão ser esclarecidas pelos elementos de informações que jĂĄ foram e também por aqueles que ainda serão colhidos (como a oitiva dos investigados)", diz um trecho da decisão.

Fonte: Nosso Dia
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