Geral Paraná

Polícia prende suspeitos de aplicar golpe da falsa carta de crédito em Curitiba

Por G1

25/01/2023 às 22:29:11 - Atualizado há
PC-PR
Suspeitos vendiam cotas em consórcios para compra de carros e imóveis, sem qualquer recibo ou contrato. Ação encontrou falsa central de vendas. Polícia prende suspeitos de aplicar o golpe da falsa carta de crédito

Três pessoas foram presas em flagrante nesta quarta-feira (25) em Curitiba por aplicar o golpe da falsa carta de crédito. Ao chegar na empresa denunciada, os policiais encontraram uma central falsa de vendas.

Uma das vítimas conversou com a RPC e disse ter pago à empresa Scan Administradora de Consórcios uma entrada de R$ 3 mil na expectativa de conseguir uma carta de crédito de R$ 32 mil.

Mas, na hora de receber o dinheiro, segundo a vítima, a empresa desapareceu.

"Foram me enrolando, me enrolando, até que, quando eu fui ver, já tinha caído num golpe."

Nesta quarta, a vítima foi pessoalmente até a empresa cobrar o dinheiro de volta e encontrou a polícia prendendo os responsáveis pelo golpe em flagrante.

Os três homens presos pela Delegacia de Estelionato são apontados como donos da empresa, que vendia falsas cartas de crédito em consórcios para compra de imóveis ou carros, por exemplo.

Um atrativo desse modelo de crédito são as taxas de juros, mais baixas em comparação aos financiamentos.

A polícia começou a investigar o caso após uma vítima denunciar o golpe. A apuração descobriu que as vítimas davam entrada numa carta crédito, com a promessa de que já estariam contempladas.

Porém, assim que o cliente pagava a primeira parcela, a empresa desaparecia.

O delegado Tiago Baltazar Dantas explica que o golpe era aplicado principalmente em pessoas vulneráveis.

"Nenhum contrato ou recibo foi dado a elas, apenas um print de uma página dizendo que havia um grupo e uma cota, mas não determinava se era imóvel, se era carro, se era casa, absolutamente nada."

Segundo a investigação, a empresa tem sede em Manaus, no Amazonas, e estava atuando em Curitiba há três meses.

Outras quinze pessoas que estavam trabalhando no local - uma espécie de central de vendas - foram levadas para a delegacia prestar depoimento. A polícia afirma que essas pessoas eram treinadas para que os clientes comprassem a falsa carta de crédito.

Uma quarta pessoa, considerada chefe do grupo preso nesta quarta, está foragida.

Com os documentos apreendidos, a polícia vai apurar quantas pessoas foram roubadas e o valor total do prejuízo. De acordo com o delegado, são apurados crimes como estelionato, associação criminosa e lavagem de dinheiro.
Fonte: G1
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Jornalista Luciana Pombo

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