Rodrigues destacou, no discurso, três principais eixos: pessoas, governança e a transformação organizacional da Polícia Federal.
"Imbuídos no nosso ideal de servir a interesse público, os profissionais da Polícia Federal, no dia em que tomam posse, fazem o juramento solene de sacrificar a própria vida se assim for preciso. Em respeito a esse juramento que não raro abrem mão do convívio familiar para combaterem a criminalidade ambiental, o tráfico de pessoas e o trabalho escravo nos mais diversos rincões do país. Arriscam-se no enfrentamento ao tráfico de armas e drogas nas remotas fronteiras do Brasil", disse.
"Empenham-se nas batalhas contra os crimes de ódio e a exploração sexual de crianças e adolescentes nos confins do mundo digital. Enfrentam a corrupção e a dilapidação do patrimônio público em diversas estruturas de poder. O rol de atribuições constitucionais da nossa instituição é imenso, como imensos são o desprendimento e a responsabilidade dos nossos servidores", completou.
O diretor-geral afirmou que haverá maior participação de mulheres na gestão da Polícia Federal.
"Teremos duas diretoras, pela primeira vez na história da Polícia Federal, e o maior número de superintendentes mulheres da nossa história. Os novos tempos também demandam novas formas de gestão", disse.
"Precisamos trazer a governança da Polícia Federal para o século 21, com foco na formação continuada de gestores e líderes, a utilização de modelos decisórios baseados em dados e métricas, mapeamento simplificado de processos internos, desburocratização, estruturação do conhecimento, integração entre as diversas áreas, a prospecção de novas tecnologias, o planejamento dos cenários para o futuro e, finalmente, a gestão por resultados", completou.