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General brasileiro relata desmobilização de extremistas após ataques na RD Congo


Grupos armados na República Democrática do Congo realizam ataques fatais contra soldados de paz aproveitando o atual momento de desmobilização das facções extremistas no país africano. A afirmação foi feita pelo general brasileiro Marcos Affonso da Costa , que lidera a missão da ONU (Organização das Nações Unidas) no país, a Monusco.

Affonso da Costa reitera o empenho das forças internacionais de proteger os civis, principalmente na região leste. Um oficial foi morto na semana passada em meio à atuação de boinas-azuis para conter a ação de mais de cem grupos extremistas.

O general brasileiro Marcos Affonso da Costa e soldados da Monusco na RD Congo (Foto: ONU News)

“Do dia 30 de setembro para 1º de outubro, uma base nossa que é guarnecida pelo Batalhão de Infantaria do Paquistão, em Minembwe, na província de Kivu do Sul, foi atacada por um grupo armado chamado Twirwaneho atuando naquela região”, relatou o militar brasileiro. “Quando se aproximaram da base atacaram e mataram um dos nossos militares do batalhão paquistanês”.

Segundo o general, apesar do episódio, a expectativa é de que a missão seja bem sucedida. “Alguns elementos anunciaram que iriam se render e passar pelo processo de desmobilização em curso aqui no país. Uma das soluções para o problema de segurança no Congo é desmobilização, desarmamento e reinserção desses grupos na vida comunitária”.

A resposta das forças internacionais ao ataque foi o reforço de uma patrulha conjunta com Forças Armadas. Ele destacou o reforço de soldados da Guatemala e disse que foram realizadas missões no sentido de capturar os responsáveis pelo ataque e também para neutralizar grupos armados, entre eles o Twirwaneho.

Atos de retaliação marcaram a quarta-feira (5). A base foi atacada novamente por elementos armados em maior número. A resposta envolve o reforço da vigilância nessas áreas, segundo o general brasileiro. As ações dos soldados de paz são acompanhadas pelo deslocamento da população para assentamentos muitas vezes já lotados.

“Desta vez , como a base estava bem defendida, é evidente que eles não conseguiram se aproximar da base. Foram rechaçados e nós continuamos em operações lá em Minembwe. Estou indo para região, não somente para acompanhar as operações em curso, mas também para prestar minha homenagem no sábado, 8 de outubro, para o batalhão do Paquistão, todos os boinas-azuis daquele país e os nossos efetivos das Nações Unidas”, disse ele

Ao todo, a contribuição do Brasil na atuação no país africano inclui 20 especialistas em atuação militar na selva.

Conteúdo adaptado do material publicado originalmente pela ONU News

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