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Após 33 mortes, líder xiita pede fim de protestos no Iraque

Mais de 700 ficaram feridas em maior ou menor grau desde o início dos combates nesta segunda-feira (29).


O líder xiita Moqtada Sadr fez um apelo nesta terça-feira (30) para que seus apoiadores deixem as estradas e os prédios federais de Bagdá "dentro de uma hora" e parem com os protestos contra o governo do país.


Segundo a emissora "Al Arabyia", que acompanha a crise in loco, já são 33 as pessoas que morreram em confrontos com forças de segurança ou por brigas com grupos "infiltrados pró-Irã". O número porém não inclui as vítimas entre os policiais e nem entre essas organizações armadas, que incluiriam a Hachd al-Shaabi.


Mais de 700 ficaram feridas em maior ou menor grau desde o início dos combates nesta segunda-feira (29).


Sadr ainda pediu publicamente desculpas ao povo iraquiano por conta dos confrontos letais que vem ocorrendo desde ontem e disse estar "muito triste" com tudo que está acontecendo.


"Estou muito triste com tudo que está acontecendo no Iraque há meses, mas ofereço minhas desculpas ao povo iraquiano pelo que aconteceu. A nossa pátria está prisioneira da corrupção, mas a revolução não é feita com armas. Os protestos devem ser pacíficos", disse ainda o religioso, que agradeceu que as forças de segurança nacionais não atacaram os sadristas quando estes foram alvos dos grupos pró-Irã.


O Iraque vem enfrentando há quase 11 meses uma grave crise política, não conseguindo indicar um novo presidente nem um novo premiê. O partido de Sadr foi o vencedor das últimas eleições gerais, realizadas em outubro, sendo a maior força do Parlamento – com 73 dos 329 deputados eleitos.


No entanto, por conta da falta de resolução, o líder xiita anunciou nesta segunda que estava "se aposentando" da política após 20 anos de atuação e fechando todos os escritórios do partido.


A decisão foi seguida por uma revolta de seus seguidores, que invadiram prédios federais – como o Palácio Republicano – e tomaram as ruas da chamada Zona Verde de Bagdá, local fortificado onde ficam as instituições federais, sedes diplomáticas e residências dos políticos mais influentes do país.


Por conta da tensão, o governo baixou um toque de recolher sem prazo determinado, mas os manifestantes, após uma madrugada relativamente sem incidentes, voltaram às ruas nesta manhã e entraram em confronto.

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