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Criança de 3 anos aparece com marcas de espancamento no sul da Bahia; mãe acusa madrasta


Após um final de semana na casa do pai, uma criança de três anos foi encontrada com marcas de espancamento espalhadas pelo corpo na cidade de Ilhéus, no sul da Bahia. Mãe e padrasto do menino acusam a madrasta de agredir o garoto e denunciaram o caso à Polícia Civil na última segunda-feira (22), quando souberam do ocorrido. 

O menino estava no colégio, onde estuda em tempo integral, e no momento do banho a professora identificou as lesões. A escola entrou em contato com os pais, mas somente a mãe, Gabrielle Pinheiro, de 24 anos, atendeu ao chamado e se deslocou até a instituição. 

Segundo o padrasto do menino, Hugo Halla, 24, a madrasta teria confessado ao pai do garoto que bateu nele, mas nada foi dito perante a lei. O pai, identificado como Gabriel Mota, foi procurado, mas não respondeu até o fechamento desta reportagem. 

"O pai confessou isso para a gente, mas só pode ser confirmado perante a lei, já que ela [a madrasta] pode negar tudo. O menino tem atraso de fala e isso nos preocupa muito, porque agora tem esse trauma que pode ser um agravante", disse o padrasto. 

Segundo Halla, a escola informou que o menino está mais introvertido e comendo menos que o normal. "A gente já tem notado as sequelas nele. Até quarta ele estava acordando durante a noite, acordava assustado. De quinta para hoje ele já dormiu melhor. Agora vamos procurar um pediatra e um terapeuta", informou. 

Ainda de acordo com o padrasto, vizinhos relataram, depois das notícias, que já ouviram gritos dentro da casa do pai da criança. Em uma publicação feita por uma vizinha nas redes sociais, ela afirma que já havia notado um comportamento estranho da madrasta, mas que achava que ela era a mãe do garoto. 

"Moro ao lado dessa louca. Do meu apartamento só escuto os gritos. Achei que era uma mãe louca, No prédio deles os vizinhos já reclamaram com o dono do prédio, pois relatam que todo final de semana é um terror dela com a criança. As outras crianças que escutam tudo isso choram de desespero ao imaginarem as cenas", diz a mulher na publicação. 

Quando questionado sobre já ter notado comportamentos estranhos e lesões no corpo do menino, o padrasto informou que vizinhos já haviam procurado a mãe para informar o que se ouvia no prédio, mas sobre as lesões o casal prefere falar somente na presença de um advogado. 

"Nesse momento eu me sinto muito despedaçada, meu coração chora. Eu só quero justiça. Não estou conseguindo dormir, eu penso no quanto ele sofreu com aquela mulher, o quanto ele se sentiu oprimido e frágil. Nunca imaginei passar por isso, eu só quero justiça por ele", relatou a mãe do menino, Gabrielle Pinheiro. 

A Polícia Civil informou que a 1ª Delegacia Territorial de Ilhéus investiga a lesão corporal dolosa sofrida pela criança. A corporação disse que, conforme relata a genitora, o menino passou o final de semana na casa do pai, e na segunda-feira, as professoras informaram que a criança chegou na escola machucada e bastante nervosa. Ao questionar a madrasta, ela informou que o menor tinha caído. Guias de perícia de lesão corporal foram solicitadas e os envolvidos serão ouvidos na unidade policial.

 

Correio 24 Horas

Bahia

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