O Brasil está em plena campanha do Julho Amarelo. A campanha foi criada em 2019 e reforça as ações de conscientização, prevenção e controle das hepatites virais. As doenças, que atacam diretamente o fígado, podem gerar consequências graves como cirrose, câncer e até levar à morte.
Para o médico e deputado federal Luciano Ducci (PSB), os exames são fundamentais para identificar o problema o quanto antes. "O diagnóstico precoce é maior arma para evitar o agravamento. Quanto antes a doença for descoberta, mais eficaz será o tratamento e maiores as chances de cura. Para alguns tipos, como a hepatite B, a vacinação é melhor prevenção. Fique atento e se tiver dúvidas procure um médico ou um posto de saúde", orientou ele.
TIPOS E SINTOMAS - Existem diferentes tipos de hepatite: A, B, C, D e E. Apesar das especificidades de cada uma, todas causam cansaço, febre, mal-estar, enjoo, dor abdominal, vômitos, olhos e pele amarelados, além de urina escura e fezes claras. Em julho de 2020, o Ministério da Saúde divulgou o último Boletim Epidemiológico de Hepatites Virais. De acordo com o levantamento, de 2000 a 2018, o Brasil registrou 74.864 mortes pela doença. Destas, 76% foram causadas pela hepatite C.
TRANSMISSÃO – As hepatites virais podem ser transmitidas pelo contato com sangue contaminado, pelo compartilhamento de seringas, agulhas e outros objetos cortantes. Também pode ocorrer de mãe para filho durante a gravidez, por relação sexual sem proteção e em locais em condições precárias de saneamento básico.
TRATAMENTO– Todas as hepatites podem ser tratadas pelo Sistema Único de Saúde. Por isso, a recomendação é que todas as pessoas com mais de 45 anos façam o teste, de graça, em qualquer unidade de saúde.
Assessoria de Imprensa