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Idosos saudáveis e ativos: especialista de Maringá reforça cuidados para envelhecer bem


Foto: Ilustrativa/Freepik

A pandemia aproximou todos da ideia da morte. Crianças, jovens, adultos e idosos ficaram frente a frente com a possibilidade de finitude; os idosos, por questões naturais, ainda mais. Segundo artigo publicado na Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia em 2021, os idosos apresentam-se como população de risco para as síndromes respiratórias agudas graves, e, portanto, precisam de um olhar atento sobre a sua condição de saúde. O material destaca que, conforme estudos, são relatados diferentes graus de disfunções físicas, respiratórias e psicológicas em pacientes com Covid-19, especialmente entre os idosos.

A estimativa da Organização Mundial de Saúde (OMS) é de que o número de pessoas com idade superior a 60 anos chegará a 2 bilhões até 2050, o que representará um quinto da população mundial. O aumento da expectativa média de vida também aumentou acentuadamente no país e isso precisa ser acompanhado da melhoria ou manutenção da saúde e qualidade de vida.

O envelhecimento deve, portanto, ser vivido em sua plenitude. É uma etapa de colher e principalmente valorizar e aceitar sua própria história de vida. É o que destaca a psicóloga especialista em Neuropsicologia e diretora clínica do Centro de Saúde do Cérebro de Maringá (CISC), Mariangela Gamba Maestri.

“Nesse momento, cabe sabermos como podemos passar por isso da melhor forma… como nos amar e principalmente como dizer sim para as grandes possibilidades que se abrem. O dizer sim ao projeto que havíamos pensado na adolescência, na juventude e na fase adulta. O dizer não aos filhos, netos, ou pessoas que de uma forma ou de outra querem nos cuidar em excesso, nos boicotar, por temerem nossas escolhas e ainda aqueles que podem e desejam explorar a condição que tanto batalhamos para alcançar. Aqui cabem os nãos! Aprender aquele idioma, aprender a dançar, fazer curso de paisagismo e escrever aquele tão sonhado livro. Para isso precisamos aprender a lidar com a aposentadoria. Já pensou nisso?”.

Em seu “Manual para envelhecer saudável”, organizado em forma de e-book, a especialista destaca que, de acordo com o Ministério da Saúde são consideradas idosa nos países em desenvolvimento pessoas a partir dos 60 anos e nos países desenvolvidos as pessoas acima de 65 anos. Essa diferença pode ser explicada pela qualidade de vida existente em cada país. “Essa idade, em anos, nem sempre corresponde à idade biológica, que é aquela que representa o ritmo do envelhecimento”, de acordo com publicação feita pelo Ministério da Saúde. Veja abaixo alguns aspectos fundamentais para o envelhecimento saudável descrito pela profissional.

Porque o cuidado com a alimentação no envelhecer

Com o passar dos anos, o corpo começa a apresentar naturalmente algumas mudanças, que muitas vezes as pessoas demoram a perceber, mas que podem interferir na alimentação. Tornar o ambiente da cozinha e o local de refeições mais adequado e agradável para conferir maior conforto, segurança e autonomia no dia a dia das pessoas idosas é uma medida que tem impacto positivo na autoestima, no preparo das refeições e no estabelecimento do prazer à mesa. É preciso tratar a alimentação de maneira mais prática, com ênfase nas medidas associadas ao preparo e ao consumo das refeições diárias.

O que é uma alimentação saudável?
Alimentação saudável é uma dieta bem equilibrada, que fornece os nutrientes, vitaminas e minerais nas proporções adequadas para o bom funcionamento do organismo. Para que uma alimentação seja saudável, é importante ter variedade, equilíbrio, controle de quantidade (comer o que lhe é adequado) e qualidade dos alimentos, ou seja, conhecer a procedência dos ingredientes é uma das formas de conseguir uma alimentação saudável. Alimentos industrializados contêm muitos aditivos, conservantes e gorduras, além de ultra processar os alimentos, fazendo-os perder grande parte dos seus nutrientes. Não é à toa que a busca por uma alimentação saudável e o combate contra a obesidade têm trazido à tona discussões favoráveis aos alimentos orgânicos e ao consumo de alimentos locais, de acordo com a estação.

Os passos descritos abaixo foram retirados na íntegra do Guia Alimentar para a População Brasileira, disponível no site do Ministério da Saúde. Confira:

  1. Fazer de alimentos in natura ou minimamente processados a base da alimentação
  2. Utilizar óleos, gorduras, sal e açúcar em pequenas quantidades ao temperar e cozinhar alimentos e criar preparações culinárias
  3. Limitar o consumo de alimentos processados
  4. Evitar o consumo de alimentos ultra processados
  5. Comer com regularidade e atenção, em ambientes apropriados e, sempre que possível, com companhia
  6. Fazer compras em locais que ofereçam variedades de alimentos in natura ou minimamente processados
  7. Desenvolver, exercitar e partilhar habilidades culinárias
  8. Planejar o uso do tempo para dar à alimentação o espaço que ela merece
  9. Dar preferência, quando fora de casa, à locais que servem refeições feitas na hora 10.Ser crítico quanto a informações, orientações e mensagens sobre alimentação veiculadas em propagandas comerciais.

Alguns benefícios de ter uma alimentação saudável são:
• Manutenção de um peso saudável
• Bom funcionamento do intestino
• Prevenção de doenças cardiovasculares
• Controle de doenças como diabetes e hipertensão
• Prevenção do câncer
• Combate contra doenças mentais, como depressão
• Melhora as funções de aprendizado e de memória

Atividades para o cérebro – exercícios para o cérebro, também chamados de neuróbicas ou neuroatividades

Mariangela destaca que o cérebro é um órgão que necessita de estímulos para se manter saudável. “Anteriormente citamos as questões relacionadas ao cuidado com a qualidade de vida, alimentação e agora daremos algumas dicas sobre como exercitar o cérebro com atividades para melhorar e prevenir o declínio da atenção, concentração, memoria, velocidade dos raciocínios, flexibilidade e outras funções que são necessárias para o bom desempenho das funcionalidades desse órgão”, diz.

O cérebro precisa de estímulos diversos com repetição, mas, com grau de dificuldades crescentes. Confira algumas dicas:

“Existem muitas atividades. Esse material busca oferecer dicas, mas não se encerram aqui os cuidados com o cérebro. Essa questão deve ser refletida, em todas as escolhas que fazermos, para nos manter saudáveis”, destaca Mariangela.

Sobre o CISC
O Centro de Saúde do Cérebro existe desde 2008 em Maringá e atende um público a partir dos seis meses com vários tipos de terapias, treinamentos e técnicas. A ideia do Centro foi da psicóloga especialista em Neuropsicologia e diretora clínica do CISC, Mariangela Gamba Maestri. Recentemente, o CISC se vinculou ao Centro Dia de Apoio ao Idoso, um local para que a família possa levar o idoso para passar o dia e que, além disso, oferece um atendimento voltado à preservação e promoção das habilidades físicas, sociais e cognitivas dos idosos. Mariangela Gamba Maestri.

GMC Online

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