O projeto “Abrindo Gavetas” começou em 2002, como um trabalho de pesquisa da professora Maria Verginia Gonçalves, pesquisadora da cultura africana e afro-brasileira. Desde então, o movimento cresceu e, neste ano, completa 20 anos de atuação em Maringá.
A iniciativa independente tem atuado na promoção de projetos culturais ligados à cultura africana e também atividades educativas sobre o tema, como a exposição de fotos “Brasil x Angola: Diálogos cruzados”, realizada em 2021.
E neste sábado, 28, o grupo inicia oficialmente as comemorações de aniversário, com o evento “Chá Beleza Negra”, que será realizado no Centro de Ação Cultural (CAC), às 16h. Será uma troca de experiências entre mulheres negras de Maringá e região, como explica a coordenadora do projeto, Maria Verginia Gonçalves.
“Para iniciar o nosso trabalho, o projeto tem um quadro que se chama Beleza Negra. Esse quadro já existe há mais de 10 anos, a cada 15 dias eu faço uma pesquisa, levanto as meninas bonitas bem colocadas para estar tentando mostrar que essa meninas negras afro-brasileiras tem competência e habilidade. Então o projeto não tenta trazer a questão sensual, mas sim a competência e a habilidade dessas meninas e tenta mostrar onde elas estão no mercado de trabalho”, disse.
E o “Abrindo Gavetas” não diz respeito somente a cultura africana, mas sim sobre a diversidade cultural.
“O nosso projeto é aberto à diversidade cultural, então a gente não reúne só negro, nos nossos eventos tem branco, japonês, negro, justamente para trocar informação, conhecimento. Essa é a importância do nosso projeto, dar visibilidade à cultura africana e afro-brasileira em Maringá, região, nacional e internacional”, disse.
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