A decisão foi tomada depois da chegada de uma denúncia anônima recebida pela CMC, que revelou que o vereador Eder Borges (PP) teria cometido um ato incompatível com o decoro parlamentar. A denúncia é que o vereador tem uma condenação por difamação transitada em julgado, ou seja, sem possibilidade de recurso.
"A mesa decidiu que ele tenha o mandato perdido e isso será feito na segunda-feira. Tudo foi feito da forma mais transparente possível. Recebemos a denúncia de um cidadão, em 25 de fevereiro, por haver essa condenação criminal sem possibilidade de recurso, antes do início do mandato dele como vereador. A corregedoria apurou os fatos e o Tribunal de Justiça do Paraná mandou documento sobre o trânsito em julgado", descreveu o presidente da câmara, o vereador Tico Kusma.
Com os pareceres da Corregedoria e Conselho de Ética pela perda de mandato, a mesa direto decidiu por isso. "É uma obrigação da mesa, pelo trânsito e julgado, para que isso aconteça. O vereador perde também os direitos políticos e, na segunda-feira, será declarada a perda de mandato do vereador Éder Borges", explicou Kusma.
O suplente de Borges é o vereador Mestre Pop, que já foi exerceu outros mandatos em Curitiba. "Dentro de nosso trabalho interno vamos chamar o suplente dentro do tempo de cinco dias úteis, conforme a Justiça Eleitoral", concluiu o presidente da Câmara.
O espaço para a defesa de Borges está aberto.
Nosso Dia