Maria Luíza Cavalheiro, mãe do professor de filosofia Aguinaldo Cavalheiro de Almeida – que morreu nesta quarta-feira, 25, após passar mais de dois meses internado depois de ter sido espancado em Curitiba -, se emocionou ao falar do filho em entrevista. Ela pediu justiça e disse que foram dois meses de sofrimento constante: desde a entrada do filho no hospital até o óbito.
A mãe, que mora em Dourados, no Mato Grosso, está em Curitiba desde que o filho foi espancado. Maria pediu justiça e que os assassinos sejam identificados. “O que eu estou passando só Deus sabe. Eu quero justiça para esses assassinos. Meu filho saiu de casa, com saúde, não tenho palavras. ( ) Só justiça para confortar meu coração“, disse em entrevista publicada pelo portal Banda B, parceiro do GMC Online.
Conhecido como Guiga, o professor foi espancado no dia 13 de março, nas proximidades do Passeio Público, no centro da capital paranaense. A bicicleta, o celular e um cartão de banco dele sumiram.
Em entrevista, Maria Luíza Cavalheiro também lembrou que perdeu outro filho antes de Aguinaldo. “Fez seis anos que eu perdi o irmão dele, de um ataque do coração. Agora, ele, meu Deus. Por causa de uma bicicleta. Isso não é coisa de ser humano”, contou.
Guiga conseguiu pedir ajuda próximo do local do espancamento. Ele foi socorrido e encaminhado ao Hospital Universitário Cajuru, onde ficou internado na UTI até 31 de março. Depois, foi transferido para um quarto do hospital, onde permaneceu internado até esta quarta-feira, quando faleceu, aos 48 anos.
Conhecido em Maringá
Aguinaldo Cavalheiro de Almeida já morou em Maringá, onde trabalhou como locutor da rádio da Universidade Estadual de Maringá (UEM), conforme informações divulgadas pelo Blog do Pupim. Ele também era muito conhecido no cenário musical maringaense.
Em Curitiba, Guiga era professor do Instituto de Educação do Paraná.
Com informações do portal Banda B, parceiro do GMC Online.
GMC Online