Maníaco da Torre volta a ser julgado no PR

A união de provas robustas deve voltar a condenar Roneys Fon Firmino Gomes, conhecido como o "maníaco da torre", por mais dois homicídios. É o que prevê o Ministério Público do Paraná (MPPR). Ele passará por mais dois julgamentos populares nos próximos dias. Ontem (terça-feira, 24) ele foi condenado a 1 ano e 4 meses de prisão por ocultação do cadáver, porém, absolvido pela morte de uma mulher não identificada. O júri aconteceu em Maringá, na região norte.

Para o promotor Edson Cemensati, a decisão foi incoerente, uma vez que constatou que o réu escondeu o corpo, porém, não o matou.

O Ministério Público deve recorrer da decisão desta terça-feira (24). Ao todo, Roneys Fon é acusado de matar pelo menos seis mulheres. Ele está preso desde 2015 na Penitenciária de Maringá. Ele ficou conhecido como o maníaco da torre depois de repetidas vezes abandonar os corpos nus das vítimas, de barriga para cima, no meio de plantações e embaixo de torres de transmissão de energia. Depois dos crimes, ele disse à polícia que rezava e pedia perdão.

Um laudo de insanidade mental, publicado em 2020, apontou que Roneys Fon tinha consciência do que estava fazendo quando matava mulheres. Além disso, o laudo definiu que ele é indiferente pelos sentimentos alheios, tem baixa tolerância à frustração e tendência para distorcer fatos. O réu volta a ser julgado por mais dois homicídios nos próximos dias.

Roneys Fon já foi julgado e condenado duas vezes, pelas mortes de Edinalva José da Paz, de 19 anos, e Silmara Aparecida de Melo, de 33 anos. Somadas, as três penas chegam a 45 anos de cadeia. A reportagem tenta contato com defesa do réu.