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Confira 5 filmes que driblaram o preconceito disponíveis no streaming

Por Da Redação

21/05/2022 às 01:56:15 - Atualizado há

Nesta semana foi comemorado o Dia Internacional Contra a Homofobia, a Transfobia e a Bifobia (17/05) que tem como objetivo aumentar a conscientização sobre as violações dos direitos LGBT e estimular o interesse pelo trabalho pelos direitos LGBT pelo mundo todo.

Ao longo da história do cinema histórias LGBT tiveram pouquíssimo espaço devido ao grande conservadorismo da indústria. Os poucos filmes que continham algum tipo de representatividade LGBT eram bem subjetivos. Durante os anos de 1930 a 1966 Hollywood teve que se adequar ao Código de Hays, conhecido também como o Código de produção de cinema, que era um conjunto de normas as quais os filmes deveriam cumprir. A cartilha extremamente conservadora impedia qualquer tipo de menção à comunidade LGBT.

Alguns filmes porém conseguiram driblar o código como o filme Rebecca, a mulher inesquecível (1940), de Alfred Hitchcock, com a personagem de Judith Anderson, com uma representação feita de forma discreta, já que o longa em nenhum momento deixa a orientação sexual da personagem explícita. Outro filme que conquistou um grande marco para a representação LGBT é o filme Juventude Transviada (1955), que não só conquistou 3 estatuetas na cerimônia do Oscar, como garantiu a representatividade nos bastidores já que seu diretor Nicholas Ray e os dois atores James Dean e Sal Mineo eram bixessuais.

Conforme os anos passaram, os filmes LGBT deixaram de ser subjetivos e passaram a ocupar mais espaço em Hollywood. No Oscar de 1999 Ian Mckellen, o eterno Gandalf de Senhor dos Anéis, ficou marcado como primeiro ator abertamente gay a ser indicado à estatueta de melhor ator interpretando um personagem homossexual. E em 2016, depois de 89 anos de premiações, Moonlight se consagrou como o primeiro filme abertamente LGBT a receber a estatueta de melhor filme.

Apesar de possuírem mais espaço atualmente os filmes LGBT ainda são minorias em serviços de streaming, já que muitos filmes famosos e premiados não estão em nenhuma plataforma. Confira abaixo a lista de 5 filmes LGBT disponíveis em serviços de streaming:

Me Chame Pelo Seu Nome – Disponível na Netflix e Globoplay

Foto: Divulgação Amazon Prime


O filme acompanha o jovem Elio (Timothée Chalamet), que enfrenta mais um verão preguiçoso na casa dos pais na Itália na década de 80. Porém tudo muda com a chegada de Oliver (Armie Hammer) um acadêmico que veio ajudar a pesquisa de seu pai.

Inspirado num livro de mesmo nome, o filme é além de uma história de amor, um filme coming of age, cheio de momentos de descoberta, evolução e amadurecimento principalmente de Elio.

O diretor extrai o máximo de beleza do filme de tudo, principalmente das belas e maravilhosas paisagens da Itália que basicamente falam por si próprias e funcionam muito bem com o romance jovem explorado no longa.

O filme conta com grandes atuações e diálogos muito bonitos e foi, inclusive, indicado a quatro oscars em 2018, entre eles o de melhor filme


Retrato de uma Jovem em Chamas – Disponível na Globoplay/ Telecine

foto: divulgação


O filme francês se passa no século XVIII e acompanha a história da pintora Marianne (Noémie Merlant) que é contratada para pintar um quadro de Heloíse (Adèle Haenel), que futuramente será enviado para o pretendente da jovem. Porém Heloíse não quer se casar então se recusa a ser pintada, então a mãe da garota sugere que Marianne finja ser acompanhante da garota e a pinte em segredo.

Apesar do roteiro simples à primeira vista, a história é muito bem desenvolvida e escrita, além de mostrar a mudança do relacionamento entre a modelo e a pintora, o filme ainda traz os desafios das convenções sociais e de um amor proibido. Além disso, o roteiro ainda traz diálogos muito interessantes e emocionantes.

O longa ainda se destaca pelas impecáveis atuações entre as duas atrizes e a química palpável existente entre as duas. Suas personagens também têm personalidades muito distintas entre si, mas ainda sim de fácil identificação com o público.

A fotografia também impressiona remetendo a pinturas antigas com cores claras e agradáveis de uma maneira muito criativa e interessante.

A Favorita -Disponível na Star+

Foto: Atsushi Nishijima. © 2018 Twentieth Century Fox

O filme se passa no século 18 na Inglaterra durante o reinado da Rainha Ana (Olivia Colman). Na sua corte Sarah Churchill (Rachel Weisz) exerce sua influência como confidente, conselheira e amante da rainha. Porém seu posto é ameaçado com a chegada de Abigail Hill (Emma Stone), uma nova criada que logo passa a se tornar a queridinha da rainha.

O filme é dividido em diversos atos e conta com uma divertida história de um jogo político liderado por mulheres. Apesar de não ter uma representatividade tão forte quanto os outros dois indicados, o filme se consagrou com 10 indicações na premiação do Oscar, assim sendo o filme com personagens lésbicas com mais indicações na história.

Além disso, o filme se destaca pelas grandes atuações de Emma Stone, Rachel Weisz e Olivia Colman, que inclusive conquistou uma estatueta de melhor atriz pelo longa.

Rocketman – Disponível na Netflix

Foto: Divulgação/ Netflix


O filme conta a história do cantor Elton John trazendo às telonas seus sonhos, o início de sua carreira, sua trajetória e a aceitação de sua sexualidade.

O longa é um verdadeiro tributo ao cantor e traz diversos aspectos da sua difícil trajetória. Um dos aspectos explorados no filme é a pressão da fama e do sucesso e suas consequências na vida de Elton John. O roteiro faz questão de cobrir a vida completa do cantor trazendo as coisas boas e ruins.
Um dos destaques do filme é claro sua trilha sonora. Além disso, a inclusão das músicas no longa é feita de maneira criativa, já que as performances passam a fazer parte da narrativa, trazendo cenas muito criativas.

A performance de Taron Egerton também impressiona, incorporando o cantor e o representando com muito respeito com uma atuação gloriosa trazendo uma belíssima história de auto aceitação.

Bônus: Também disponível na Netflix, tem o filme Bohemian Rhapsody que conta a história da banda Queen, em principal de seu vocalista Freddie Mercury (Rami Malek), que também enfrenta uma jornada de auto aceitação por conta de sua sexualidade em uma época extremamente preconceituosa.

Trilogia Rua do Medo – Disponível na Netflix

Foto: Divulgação/ Netflix


A trilogia de terror, baseada na série de livros de R. L. Stine, traz a história da cidade de Shadyside, que a anos é amaldiçoada com assassinatos brutais. Por conta desses eventos diversos sites na internet criam teorias das possíveis causas e uma das explicações é uma maldição lançada pela bruxa Sarah Fier, que teria sido morta em 1666 pelos moradores da cidade. A série de filmes começa no ano de 1994 em que um grupo de adolescentes acaba sendo envolvido no mistério logo após o término entre as personagens Deena (Kiana Madeira) e Sam (Olivia Scott Welch).

Com uma fotografia néon a saga traz uma homenagem aos filmes slasher com diversas referências ao gênero e ainda surpreende quebrando clichês. Todos os filmes tem uma trilha sonora maravilhosa visto que se aproveitam de sucessos da década de 70, 80 e 90.

Apesar de ser um filme de terror, o longa consegue divertir e entreter trazendo uma história interessante do passado da cidade, que é investigado pelos adolescentes. Além disso, a trama ainda explora as diferentes dinâmicas de poder entre as cidades de Sunnyvale e Shadyside.

Por Carolina Genez com supervisão de Angela Luvisotto

Fonte: BandNews
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