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Greve

Assembleias de motoristas e cobradores atrasam saída de ônibus em Curitiba


Na madrugada desta segunda-feira, 9 de maio de 2022, motoristas e cobradores de ônibus de Curitiba atrasaram a saída de coletivos de pelo menos três garagens, em função da realização de assembleias.

A categoria reclama que novamente os pagamentos de salários prometidos pela Urbanização de Curitiba (Urbs) para a última sexta-feira, 6 de maio, não foram cumpridos.

O Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana (Sindimoc) informou à “Tribuna” que as assembleias foram realizadas nas garagens das empresas Tamandaré, CCD e Glória. Os motoristas e cobradores aprovaram um indicativo de greve para a próxima quinta-feira, 12 de maio, caso os pagamentos não sejam realizados, mas até lá o serviço está mantido.

Após a aprovação do indicativo de greve, os ônibus começaram a sair das garagens gradativamente. O sindicato informou que algumas linhas sofreram atrasos por conta das assembleias. No Terminal Bairro Alto, por exemplo, algumas linhas funcionavam normalmente e outras registravam filas.

A Urbs informou à “RPC” que aguarda aprovação da Câmara Municipal de Curitiba de suplementação orçamentária, além de repasse de subsídio do governo estadual para fazer os repasses às empresas.

Leia abaixo na íntegra a nota da Urbs enviada à “RPC”:

“A Urbanização de Curitiba (Urbs) aguarda a aprovação, pela Câmara Municipal de Curitiba (CMC), do projeto de suplementação orçamentária de R$ 174 milhões, que será usado, em sua maior parte, para fazer frente ao déficit do sistema em 2022. O município também aguarda o repasse de subsídio ao transporte coletivo por meio do convênio com o Governo do Estado, o que deve ocorrer até meados da semana.

A Urbs reitera que tem feito esforços para acelerar os dois projetos e assim evitar atrasos nos repasses às empresas por conta do déficit financeiro no sistema. O transporte coletivo prevê um déficit de R$ 154 milhões em 2022, gerado pela diferença entre a tarifa técnica – que é a efetivamente paga às empresas – e a social, paga pelo usuário, de R$ 5,50. A diferença é coberta por subsídio do poder público. A tarifa técnica, em abril, foi de R$ 7.

A empresa também ressalta que o transporte coletivo é um serviço essencial, vital para o deslocamento de milhares de pessoas todos os dias na capital e a redistribuição de linhas entre empresas em caso de greve é uma prerrogativa de contrato e também uma forma de preservar o usuário deles ônibus da capital.”

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