Economia Paraná

Segmento de mercearias de bairro cresce durante a pandemia

Por Reportagem Fernanda Scholze

05/05/2022 às 15:34:49 - Atualizado há
BandNews

O segmento de minimercados, mercearias e armazéns de bairros cresceu 12% durante a pandemia e ganhou mais importância na vida e na economia dos brasileiros. Um levantamento feito pelo Sebrae aponta que, o comércio varejista de mercadorias em geral, com predominância de produtos alimentícios, registrou uma alta na abertura de novos negócios entre 2020 e 2021. Ao avaliar essas novas empresas, de acordo com o porte, o destaque ficou para os Microempreendedores Individuais (MEI). O consultor do Sebrae Paraná, Lucas Hahn, afirma que o segmento ganhou espaço por diversos motivos, entre eles, a economia, praticidade e facilidade que o consumidor consegue encontrar no próprio bairro.

O segmento de pequenos comércios abriga diversos tipos de atividades em um só formato, padaria, açougue e hortifruti, e foi um dos poucos que não parou as atividades durante a pandemia, por ser considerado essencial. O Joaõ Ricardo Parmigiani veio de Rondônia e trabalha em Curitiba há quase 30 anos. Junto com os pais, comanda a Mercearia São Tarcisio, no Jardim Itália, em Santa Felicidade. Ele percebeu o aumento de clientes durante a pandemia e acredita que o isolamento causou isso.

João revela que o bom relacionamento com os moradores da região facilita o atendimento.

O Paraná tem 28.964 negócios ativos no setor supermercadista. Deles, mais de 23 mil são minimercados, mercearias e armazéns (82,57% do total), 4 mil supermercados (13,82%) e 1 mil hipermercados (3,6% do total). Enquanto isso, a capital paranaense possui proporções similares: são 3.284 empresas ativas no setor, sendo 2.844 minimercados, mercearias e armazéns (86,6% do total); 270 supermercados (8,2%); e 170 hipermercados (5,2%)./ Outras razões que explicam o salto dos pequenos negócios estão em transformações como o uso do delivery; minimercados de condomínio, que permitem compras rápidas de produtos industrializados, na maioria, sem a necessidade do atendimento de um funcionário, com o pagamento via caixa eletrônico ou por meio de aplicativo; e os clubes de produtos por assinatura, que agora incluem artigos de minimercados.


Fonte: BandNews
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