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Guerra com ataques cibernéticos: como funciona essa estratégia?


O ciberespaço trouxe um novo formato de conflito que, apesar de atípico, também é uma forma de ataque

Com uma guerra cibernética cada vez mais evidente, o conflito se mostra também na convocação de um “exército de TI” no front digital, conforme foi solicitado pelo ministro de Transformação Digital ucraniano, Mykhailo Fedorov, para ajudar a Ucrânia. Mas, afinal, o que seria uma guerra cibernética?

Esse termo pode ser usado em casos nos quais o combate não acontece com armas físicas, mas online. Para isso, são utilizadas ameaças virtuais, como ransomware, espionagem e sabotagem. Com elas, os cibercriminosos procuram obter informações sigilosas, de forma a prejudicar a infraestrutura digital e seus serviços, interrompendo os sistemas de comunicação, por exemplo.

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Nos recentes acontecimentos relacionados ao que entendemos como guerra cibernética, a maior parte dos danos até agora ocorreu na Ucrânia e, em retaliação, houve alguns ataques contra alvos russos.

Entre os malwares expostos, está o Wiper, um programa de limpeza de dados descoberto pela ESET e identificado em centenas de dispositivos de organizações ucranianas. O vírus usa drivers legítimos para corromper os dados do computador, reiniciando a máquina ao final.

Também têm acontecido, nos últimos dias, vários ataques de negação de serviço distribuído (DDoS) direcionados a sites governamentais e de bancos ucranianos, deixando os sistemas afetados fora do ar temporariamente. Tais estratégias estão sendo apontadas como parte de uma “guerra híbrida”, combinando ataques cibernéticos com atividades militares.

Nós também estamos sujeitos aos ataques descontrolados que vêm acontecendo nesses países. Os golpes de phishing e vazamentos de dados têm ocorrido sistematicamente, alertando para alguns lembretes:

Como já vimos, um ataque cibernético é capaz de bloquear a utilização de sistemas internos ou até expor dados e informações de propriedade intelectual. A empresa vítima de ataques digitais tem prejuízos financeiros e de credibilidade, o que gera danos à imagem ou pior: uma possível queda de investimentos.

Os conflitos digitais, que já são forma de ataque antigo, tem crescido cada vez mais e com metodologias mais atualizadas e complexas.

Além disso, diariamente, novos ataques são descobertos, mostrando que é necessário proteger seus ativos digitais. Não é o momento de criarmos alarde, mas de reforçar a segurança da informação, impondo restrições, melhorando os controles, visando a prevenção contra qualquer ponto vulnerável dentro e fora dos nossos ambientes.

*Carlos Baleeiro é Country Manager da ESET no Brasil

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