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Idosos compartilham mais conteúdo enganoso ou falso, aponta estudo


Um estudo conjunto da Universidade de Princeton e da Universidade de Nova Iorque, nos Estados Unidos, aponta que usuários da faixa etária mais sênior, acima dos 65 anos, são mais propensas a divulgar na internet notícias e informações falsas. Independente da ideologia, nível educacional ou afiliação política.

A pesquisa que foi publicada pela revista científica Science Advances, em 2019, analisou diversas publicações sobre um grupo de usuários do Facebook durante a campanha presidencial nos Estados Unidos em 2016.

“O compartilhamento de histórias de domínios de notícias falsas é um evento muito mais raro do que o compartilhamento de links em geral”, relata trecho da pesquisa. 

Neste levantamento foi constatado que o "compartilhamento de artigos de sites de notícias falsas foi uma atividade rara". No entanto, 9% dos usuários com a faixa de idade acima dos 65 anos compartilham sete vezes mais conteúdos enganosos, oriundos de portais de notícias falsas, do que o grupo mais jovem — de 18 a 29 anos. Apontando que usuários menos ativos e menos experientes podem ter mais problemas em diferenciar entre notícias falsas e reais.

“Parecia ter sido impulsionado por um número relativamente pequeno de pessoas e, acima de tudo, isso era raro”, disse Andrew Guess, professor de política e relações públicas da Universidade de Princeton e principal autor do relatório ao The New York Times.

Além disso, a pesquisa mostrou que eleitores mais conservadores como a do Partido Republicano (38 usuários), do então grupo político ex-presidente Donald Trump, são mais propensos a compartilhar conteúdo falso do que do Partido Democrata (17 usuários) e outros usuários da rede social Facebook.

A pesquisa apontou ao todo que 18,1% dos eleitores republicanos analisados pelo estudo publicaram notícias falsas, contra 3,5% dos eleitores democratas.

“Encontramos algumas evidências de que os usuários mais conservadores eram mais propensos a compartilhar esse conteúdo ? a grande maioria dos quais era pró-Trump na orientação ? do que outros usuários do Facebook, embora isso seja sensível à codificação e com base em um pequeno número de entrevistados”, explica a pesquisa.

Os pesquisadores tomaram cuidados para definir o que eram "notícias falsas" e reuniram uma lista limitada de sites que publicaram conteúdo falso de forma confiável, com base em várias fontes. E também foram utilizados dados do Facebook e da pesquisa vieram de um grupo de 3,5 mil pessoas em que os autores rastrearam durante as eleições de 2016, para entender o papel das mídias sociais diante do discurso político.

Outras explicações também foram detalhadas pelos pesquisadores sobre as descobertas. Que os idosos, não tem a alfabetização de mídia digital necessária para descobrir fontes falsas de maneira confiável; e que a memoria se deteriora com a idade, minando o discernimento entre o fato e a ficção. 

O estudo também destaca que não foi possível acesso aos feeds de notícias dos usuários, e por isso, os autores não conseguiram investigar se aqueles que compartilharam mais notícias falsas foram mais expostos a ela por amigos e familiares.

Informações de SBT News

Massa News

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