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Litoral

Defesa diz que não irá permitir


Após quatro anos de espera, a Justiça de Pontal do Paraná, no Litoral do Estado, começa a julgar na próxima segunda-feira (7) o homem acusado pela morte da youtuber Isabelly Cristine Santos, que foi morta aos 14 anos. Éverton Vargas é acusado de matar a adolescente após suposta briga de trânsito na PR-412.

Foto: Reprodução

Para o advogado de defesa de Éverton, Claudio Dalledone, a expectativa é de "consertar" uma bagunça institucional. "Estamos aqui para cuidar que o júri vire um espetáculo e, principalmente, para fazer valer a justiça e o direito. É dar a cada um o que é seu. Éverton Vargas merece um julgamento e não um linchamento. Nós não iremos permitir que esse linchamento que vem ocorrendo por quatro anos prevaleça", diz.

Éverton Vargas é acusado pelo crime de homicídio qualificado, com motivo torpe, e também por porte ilegal de arma de fogo. O irmão dele, Cleverson Vargas, chegou a ser denunciado pelo Ministério Público do Paraná (MP-PR) como partícipe do crime, mas a justiça determinou que ele deixasse de responder pelo homicídio.

A advogada da família de Isabelly e assistente de acusação, Thaise Mattar Assad, diz que o crime foi "hediondo, precoce e desnecessário". Segundo ela, a conduta foi totalmente injustificável. "Nós reunimos provas, documentos e tudo leva a crer é que a punição é a única saída possível para o caso. A população precisa dar uma resposta firme e efetiva para esse crime que tirou a vida de uma adolescente de 14 anos", afirma.

A defesa de Vargas afirma que o processo consta com várias irregularidades, o que deve ser discutido antes do início do julgamento.

O caso

Isabelly morreu após ser atingida por um disparo de arma de fogo, na cabeça, na madrugada de 14 de fevereiro de 2018, próximo ao Balneário Shangrilá, em Pontal do Paraná. A polícia na época informou que uma briga de trânsito teria motivado o crime.

A Promotoria de Justiça de Pontal do Paraná apresentou denúncia criminal dois acusados. Éverton foi denunciado como autor de homicídio qualificado por motivo torpe e porte ilegal de arma de fogo. O irmão dele, Cleverson Vargas, seria partícipe do crime.

À época, a defesa de Éverton afirmou que o disparo foi dado após uma ameaça do motorista do carro em que a youtuber estava.

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