G1
YouTube suspende por sete dias publicação de novos vĂdeos no canal da deputada Bia Kicis. Punição foi aplicada porque a deputada publicou um vĂdeo com desinformação sobre vacinação infantil. O vĂdeo foi excluĂdo pela plataforma por violar regras do site sobre Covid-19. O canal da deputada federal bolsonarista Bia Kicis (União Brasil-DF) no YouTube foi proibido por sete dias — desde o fim da Ășltima sexta-feira (25) — de postar novos vĂdeos ou fazer transmissões ao vivo. Os motivos são violações às regras da plataforma.A informação foi divulgada pela própria deputada federal em redes sociais e confirmada pelo g1. "Canal original bloqueado, inscreva-se no reserva", escreveu Kicis no sĂĄbado (26), em sua conta no Telegram.No dia seguinte, a deputada avisou que não poderia fazer uma transmissão ao vivo no "canal reserva"."Agradeço a todos que se inscreveram no meu canal reserva, mas fui informada pelo YouTube que se eu fizer a 'live' por lĂĄ, isso serĂĄ considerada uma burla à minha suspensão e poderei perder em definitivo ambos meus canais. Isso é um total absurdo mas não quero correr esse risco."Segundo apurou o g1, a punição foi aplicada porque a deputada publicou um vĂdeo com desinformação sobre vacinação infantil. O vĂdeo foi excluĂdo pelo YouTube por violar regras da plataforma sobre Covid-19.Kicis poderĂĄ voltar a usar a conta oficial no YouTube somente na próxima sexta-feira (4), no fim do dia. O canal oficial da deputada tem 233 mil inscritos e 2.077 vĂdeos publicados.Em nota, o YouTube informou que é polĂtica da plataforma a remoção de vĂdeos que espalhem desinformação sobre vacinas, mas não se manifestou especificamente sobre a suspensão do canal da deputada."Removemos vĂdeos que violem as nossas diretrizes de desinformação médica, não permitimos conteĂșdo com alegações de que as vacinas causam efeitos colaterais crônicos além das reações adversas raras que são reconhecidas pelas autoridades de saĂșde, que questione a eficĂĄcia dessas vacinas com alegações de que elas não reduzem a transmissão e a contaminação por doenças ou ainda que questione as substâncias contidas nas vacinas", informou a empresa em nota.A plataforma afirma ainda que violações repetidas ou graves das suas regras podem levar ao encerramento de uma conta e à remoção do canal:. "Nesses casos, não serĂĄ permitido ao criador usar, ter ou criar nenhum outro canal ou conta no YouTube, como descrito em nossas polĂticas de uso."