Portal de Notícias Administrável desenvolvido por Hotfix

Economia

Entenda o projeto que tramita no Congresso e que regula operações com criptomoedas no Brasil | Economia


Se não houver nenhum recurso, o projeto de lei seguirá diretamente para a análise da Câmara dos Deputados, sem passar pelo plenário do Senado.

Comissão do Senado aprova regulamentação de moedas digitais

Conforme o projeto, após a sanção da lei, as empresas que já atuam no mercado financeiro terão pelo menos seis meses para se adequar às novas regras.

Leia abaixo a detalhes sobre o projeto que regulamenta as operações com criptomoedas no Brasil.

O que são criptomoedas ou moedas digitais?

Criptomoedas, como a Bitcoin, são ativos, como o real ou o dólar, mas que circulam apenas em ambiente digital, ou seja, não possuem versão física, como o papel moeda.

As operações com criptomoedas são registradas por meio de uma tecnologia chamada de “blockchain”, que identifica as pessoas ou empresas envolvidas nessas transações e também as quantias.

Atualmente, não há regulamentação específica para as operações com esses ativos virtuais. O Banco Central já emitiu alerta sobre os riscos de perdas financeiras nos investimentos com as criptomoedas, que não possuem segurança e também não estão lastreados em ativos reais.

O valor das criptomoedas oscila, assim como o valor das ações de empresas. A variação no valor desses ativos, entretanto, tem sido muito forte nos últimos meses devido a decisões como a do governo da China, que no ano passado declarou ilegais todas as operações envolvendo as moedas virtuais.

O projeto determina as diretrizes que devem ser observadas para a prestação de serviço de ativos virtuais no Brasil.

Entre elas estão medidas para garantir a proteção dos investidores, contra fraudes e divulgação de dados pessoais, por exemplo.

Segundo o texto, entre as diretrizes que devem ser cumpridas no mercado de criptomoedas estão:

Bitcoin: Saiba o que é e como funciona a mais popular das criptomoedas

Lavagem de dinheiro e terrorismo

O texto ainda destaca a necessidade de “prevenção à lavagem de dinheiro, ocultação de bens, direitos e valores, combate à atuação de organizações criminosas, ao financiamento do terrorismo e ao financiamento da proliferação de armas de destruição em massa, em alinhamento com os padrões internacionais”.

O projeto prevê a inclusão, no Código Penal, de um crime específico para irregularidades envolvendo as criptomoedas.

O crime de fraude em prestação de serviços de ativos virtuais fica definido como:

A pena, para esses casos, é de quatro a oito anos de reclusão, além de multa.

De autoria do senador Flávio Arns (Rede-PR), a proposta aprovada na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado define critérios para a atuação das prestadoras de serviços de ativos virtuais no país – ou seja, as corretoras – e traz punições no caso de descumprimento das regras.

As instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil poderão prestar exclusivamente o serviço de ativos virtuais ou acumulá-lo com outras atividades. Essa regulamentação caberá a órgão indicado em ato do governo federal.

O projeto diz ainda que as corretoras deverão identificar seus clientes e manter o registro de toda transação com moeda nacional ou estrangeira que ultrapassar o limite determinado pela autoridade competente.

O projeto diz que o Executivo vai definir os órgãos responsáveis por disciplinar o funcionamento das corretoras, além de fazer a supervisão da atuação dessas empresas.

Caberá a esse regulador, vinculado à administração pública federal:

VÍDEOS: notícias de economia



Fonte:G1

Economia

Assine o Portal!

Receba as principais notícias em primeira mão assim que elas forem postadas!

Assinar Grátis!

Assine o Portal!

Receba as principais notícias em primeira mão assim que elas forem postadas!

Assinar Grátis!