Alerta Inflação: IPCA de 2025 tem leve ajuste; como fica a Selic?

Boletim Focus do Banco Central revela projeções atualizadas para inflação e taxa Selic nos próximos anos; entenda o impacto no seu bolso.

Por Da Redação em 03/11/2025 às 10:40:23
Foto: Agência Brasil - EBC

Foto: Agência Brasil - EBC

E aí, pessoal! Vamos falar de grana? O mercado financeiro acaba de dar uma ajustadinha nas previsões para o IPCA (nosso termômetro oficial da inflação) para este ano. Preparem-se: a estimativa, que antes estava em 4,56%, agora está em 4,55%. Calma, não precisa entrar em pânico! Essa?? saiu no boletim Focus, aquela pesquisa que o Banco Central (BC) divulga toda semana, com as expectativas das instituições financeiras sobre os principais indicadores da nossa economia.

Para quem já está de olho no futuro, as projeções para os próximos anos também foram divulgadas. Em 2026, a inflação deve ficar em torno de 4,2%. Já para 2027 e 2028, a expectativa é que ela dê uma aliviada, chegando a 3,8% e 3,5%, respectivamente. Mas, atenção: a estimativa para este ano ainda está acima da meta de inflação que o BC precisa perseguir, que é de 3%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.

O que isso significa na prática?

Depois de uma leve queda em agosto, a inflação deu um sustinho em setembro, subindo 0,48%, principalmente por causa do aumento na conta de luz. Nos últimos 12 meses, o IPCA acumula alta de 5,17%, segundo o IBGE. E como o Banco Central pretende controlar essa situação? Adivinha! Com a boa e velha taxa Selic, que atualmente está paradinha em 15% ao ano.

A grande questão é: será que essa estratégia vai funcionar? O Comitê de Política Monetária (Copom) do BC está da seguinte opinião:

"manter a taxa de juros atual por um período bastante prolongado para garantir que a meta da inflação seja alcançada" - afirmou o colegiado, em ata divulgada.

E as próximas decisões já estão no forno! Nos dias 4 e 5 de novembro, o Copom se reunirá novamente para avaliar o nível da Selic. A expectativa dos analistas é que a taxa básica continue nos 15% ao ano até o final de 2025. Para o fim de 2026, a projeção é que ela caia para 12,25% ao ano, e continue diminuindo nos anos seguintes, chegando a 10,5% ao ano em 2027 e 10% ao ano em 2028.

Para quem não está muito familiarizado com o assunto, vale lembrar que, quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, o objetivo é frear o consumo, o que acaba impactando os preços. Afinal, juros mais altos encarecem o crédito e incentivam a poupança. Mas, além da Selic, os bancos também levam em conta outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como o risco de não pagamento e as despesas administrativas.

E qual o impacto disso tudo na nossa economia? Bom, taxas mais altas podem dificultar o crescimento, enquanto taxas mais baixas tendem aBaratear o crédito e estimular a produção e o consumo. É como um jogo de gangorra: de um lado, o controle da inflação; do outro, o estímulo à atividade econômica.

PIB e dólar: o que esperar?

E as notícias não param por aí! O boletim Focus também trouxe estimativas para o crescimento da economia brasileira e para a cotação do dólar. A projeção para o PIB (a soma de tudo o que o país produz) para este ano se manteve em 2,16%. Para 2026, a estimativa é de 1,78%, e para 2027 e 2028, o mercado financeiro espera uma expansão de 1,9% e 2%, respectivamente.

Vale lembrar que, no segundo trimestre deste ano, a nossa economia deu um gás, crescendo 0,4%, impulsionada pelos setores de serviços e indústria. Em 2024, o PIB fechou com alta de 3,4%, o melhor resultado desde 2021. Já a previsão para o dólar é de R$ 5,41 no fim deste ano e R$ 5,50 no fim de 2026.

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